Produção de milho na Bahia deve cair 37%, aponta Conab; soja deve recuar 6,1%
Apesar da queda, levantamento aponta que área usada para plantio é maior que no período anterior
Wenderon Araujo/Trilux
De acordo com o 6º levantamento do ciclo 2023/2024 feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de grãos baianos deve girar em torno de 11,47 milhões de tonelada, uma queda de 14,4% em relação ao ciclo anterior. A queda é puxada pelo milho, que deve ter produção de 36,9% menor e da soja, que deve cair 6,1%.
O levantamento aponta que a área usada para o plantio é maior que o período anterior, com uma ampliação de 0,5%, o que alcança uma área de 3,77 milhões de hectares. Com relação ao milho, a expectativa é de que a safra atual seja bem menor que a anterior, totalizando 2,48 milhões de toneladas.
A soja, segundo a Conab, deve apresentar um ciclo de baixa, apesar da área plantada ser 3,1% maior que a da temporada passada, quase dois milhões de hectares. A produção deve recuar em 6,1% para 7,25 milhões de toneladas na atual temporada.
Já a produção de algodão está estimada em 1,53 milhão de toneladas, plantado em 339 mil hectares, o que representa um crescimento de 0,1% em relação ao ciclo 2022/2023. Há expectativa positiva, também, associada à produção de feijão, cujo volume estimado em 316 mil toneladas (plantados em 436 mil hectares) representa um crescimento de 9,5% em relação ao ciclo 2022/2023.
DADOS DO IBGE
O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem um direcionamento semelhante, mostrando que a produção de cereais, oleaginosas e leguminosas baianas deve recuar 6,8%, em comparação com 2023, ano melhor resultado da série histórica do levantamento para o conjunto de produtos pesquisados.
O volume de soja a ser colhido pode alcançar 7,35 milhões de toneladas, o que corresponde a uma queda de 2,8% sobre o verificado em 2023. As duas safras anuais do milho, estimadas pelo IBGE, podem alcançar 2,42 milhões de toneladas, o que também representa declínio de 21,7% na comparação anual. Com relação à área plantada, houve queda de 18,5% em relação à estimativa da safra anterior de 698 mil hectares.
Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE estimou produção de 5,54 milhões de toneladas, revelando aumento de 1,4% em relação à safra 2023. A estimativa da produção do cacau, por sua vez, ficou projetada em 123 mil toneladas, apontando um avanço de 2,7% na comparação com a do ano anterior.
Em relação ao café, está prevista a colheita de 270 mil toneladas este ano, 9,4% acima do observado no ano passado. A safra do tipo arábica está projetada em 116 mil toneladas, com variação anual de 15,7%. Por sua vez, a safra do tipo canéfora teve previsão de 153 mil toneladas, 5,1% acima do nível do ano anterior.
As estimativas para as lavouras de banana (920 mil toneladas), laranja (628 mil toneladas) e uva (62 mil toneladas), por sua vez, registraram, respectivamente, variações de 0,7%, -1,0% e -5,4%, em relação à safra anterior.
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O levantamento aponta que a área usada para o plantio é maior que o período anterior, com uma ampliação de 0,5%, o que alcança uma área de 3,77 milhões de hectares. Com relação ao milho, a expectativa é de que a safra atual seja bem menor que a anterior, totalizando 2,48 milhões de toneladas.
A soja, segundo a Conab, deve apresentar um ciclo de baixa, apesar da área plantada ser 3,1% maior que a da temporada passada, quase dois milhões de hectares. A produção deve recuar em 6,1% para 7,25 milhões de toneladas na atual temporada.
Já a produção de algodão está estimada em 1,53 milhão de toneladas, plantado em 339 mil hectares, o que representa um crescimento de 0,1% em relação ao ciclo 2022/2023. Há expectativa positiva, também, associada à produção de feijão, cujo volume estimado em 316 mil toneladas (plantados em 436 mil hectares) representa um crescimento de 9,5% em relação ao ciclo 2022/2023.
DADOS DO IBGE
O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem um direcionamento semelhante, mostrando que a produção de cereais, oleaginosas e leguminosas baianas deve recuar 6,8%, em comparação com 2023, ano melhor resultado da série histórica do levantamento para o conjunto de produtos pesquisados.
O volume de soja a ser colhido pode alcançar 7,35 milhões de toneladas, o que corresponde a uma queda de 2,8% sobre o verificado em 2023. As duas safras anuais do milho, estimadas pelo IBGE, podem alcançar 2,42 milhões de toneladas, o que também representa declínio de 21,7% na comparação anual. Com relação à área plantada, houve queda de 18,5% em relação à estimativa da safra anterior de 698 mil hectares.
Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE estimou produção de 5,54 milhões de toneladas, revelando aumento de 1,4% em relação à safra 2023. A estimativa da produção do cacau, por sua vez, ficou projetada em 123 mil toneladas, apontando um avanço de 2,7% na comparação com a do ano anterior.
Em relação ao café, está prevista a colheita de 270 mil toneladas este ano, 9,4% acima do observado no ano passado. A safra do tipo arábica está projetada em 116 mil toneladas, com variação anual de 15,7%. Por sua vez, a safra do tipo canéfora teve previsão de 153 mil toneladas, 5,1% acima do nível do ano anterior.
As estimativas para as lavouras de banana (920 mil toneladas), laranja (628 mil toneladas) e uva (62 mil toneladas), por sua vez, registraram, respectivamente, variações de 0,7%, -1,0% e -5,4%, em relação à safra anterior.
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