Justiça nega novo pedido de liberdade para Nego Di
Ele está preso desde julho deste ano por estelionato e lavagem de dinheiro
O comediante, influenciador digital e ex-BBB Nego Di teve mais um pedido de liberdade negado pela 2ª Vara Criminal de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
Preso desde julho, Dilson Alves da Silva Neto, nome de batismo de Nego Di, é réu em um processo por estelionato e lavagem de dinheiro. Ele é acusado de participação em um suposto esquema envolvendo uma loja virtual, da qual seria sócio com o empresário Anderson Boneti, que não teria entregue produtos comprados pelos clientes.
A juíza Patricia Pereira Krebs Tonet, responsável pela decisão, julgada na terça-feira (22/10) e divulgada pelo G1 nesta quarta-feira (23), afirmou que "os indícios de autoria e materialidade identificados ainda na fase investigativa seguem inalterados, impedindo que se conclua pela eficácia de medidas mais brandas diversas da prisão".
A prisão do ex-BBB foi consequência de uma denúncia feita por um homem natural de Feira de Santana, na Bahia. Segundo o delegado Fernando Sodré, da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, a investigação envolvendo Nego Di começou em 2022, mas o caso só ganhou tração em 2023, quando o denunciante baiano relatou que não havia recebido uma televisão e um celular comprados na loja virtual associada ao comediante.
A denúncia foi registrada pela Polícia Civil da Bahia em julho de 2023 e encaminhada para a Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Feira de Santana.
Além de responder às acusações, Nego Di pode ter seus bens penhorados para indenizar as 370 vítimas do esquema de estelionato. O prejuízo causado pelo influenciador é estimado em R$ 5 milhões, sendo que parte dos recursos teria sido usada para a compra de dois carros avaliados em mais de R$ 630 mil.
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