Cena do Crime: o policial que teve até o coração arrancado
A morte aconteceu no dia 10 de junho de 2018, enquanto o policial de 44 anos andava de carro na região pertencente ao complexo do Nordeste de Amaralina
Nesta quinta-feira (9/3), o Aratu On continua com o quadro Cena do Crime, que relembra os casos que mais marcaram a Bahia nos últimos anos. No site e no Instagram (@aratuonline), o jornalista Jean Mendes (@jeanmendesc) traz vídeos - de até dois minutos - nos quais, além de repercutir os fatos, ainda aponta novidades, se houver.
Nesta edição, trazemos o caso da morte do cabo da Polícia Militar, Gustavo Gonzaga da Silva, mutilado e assassinado no bairro de Santa Cruz, em 2018. Cinco anos após o caso, o que aconteceu com os envolvidos no crime e foi descoberto o motivo para tamanha barbaridade?
Ver essa foto no Instagram
A morte aconteceu no dia 10 de junho de 2018, enquanto o policial de 44 anos andava de carro na região pertencente ao complexo do Nordeste de Amaralina. Gonzaga foi abordado por traficantes da região, que fizeram questão de registrar a ação contra ele.
Após ter o corpo cortado e o coração e outros órgãos, arrancados do corpo, Gonzaga foi baleado pelos agressores. Apurações mostram que o cerca de oito pessoas tiveram participação no caso, de maneira direta e/ou indireta. São eles: Antônio Caique Correa, William Santos Santana, conhecido como "Chokito", e um terceiro indivíduo identificado como Leandro, responsável por gravar e divulgar toda ação do grupo em redes sociais. Os dois primeiros ainda estão presos. Caíque era apontado como líder da facção "Comando da Paz" e foi localizado em São Paulo; "Chokito", que era o Rei de Paus, do Baralho do Crime da Secretária de Segurança Pública (SSP-BA), foi localizado em Eunápolis.
Além deles, mais cinco envolvidos foram identificados, porém, foram mortos em confronto com a Polícia. Marcelo Henrique Menezes, conhecido como “Elias Pinto”, Pablo Azevedo Vieira, identifcado como “Marão”, Mateus Rafael Passos, conhecido como "Friza", Kleber Costa Soares, o "Keka", e Emerson Santos, de vulgo "Leno".
“Elias Pinto”, apontado como líder da quadrilha que matou Gonzaga, foi morto em 2019, no Nordeste de Amaralina. “Marão” e “Friza” morreram em confronto com PMs, em Jauá; “Keka” foi localizado em Eunápolis, mas resistiu à prisão e acabou baleado. Por fim, "Leno" morreu em 2020, no bairro de Saramandaia.
Gustavo Gonzaga era lotado na 4ª Cia de Saúde, do Batalhão de Polícia de Guarda da Polícia Militar e integrava o quadro funcional da PM há mais de 22 anos, e era muito querido por familiares, amigos e colegas de corporação. Ele deixou mulher e duas filhas.
A motivação do crime não foi revelada pela Polícia Civil, mas fontes da PM garantiram que o caso não tem relação com o tráfico.
Acompanhe nossas transmissões ao vivo no www.aratuon.com.br/aovivo. Nos siga no Instagram, Facebook e Twitter. Quer mandar uma denúncia ou sugestão de pauta, mande WhatsApp para (71) 99940 – 7440. Nos insira nos seus grupos!