Com fama de namorador, homem é morto em Salvador por ex e outras esperam justiça; "todas elas foram traídas", diz irmã
De acordo com a reportagem do Cidade Aratu, a família de Eleilda alega que a mulher agiu em legítima defesa e que vinha sendo vítima de agressões por parte do marido nos últimos dois meses
Na manhã desta terça-feira (23/8), Eleilda Rocha dos Santos, de 43 anos, suspeita de assassinar o marido, Ângelo Mário de Souza Gramosa, 41, foi presa preventivamente após participar de uma audiência de custódia no prédio ao lado da Central de Flagrantes. O crime aconteceu no último domingo (21), no bairro de Nova Horizonte, em Salvador.
De acordo com a reportagem do Grupo Aratu, a família de Eleilda alega que a mulher agiu em legítima defesa e que vinha sendo vítima de agressões por parte do marido nos últimos dois meses. Mas, de acordo com os familiares de Ângelo, Eleilda premeditou o crime porque não aceitava o final do relacionamento.
Segundo informações preliminares, o casal estava dentro de casa quando começou a discutir. Durante a briga, a mulher atingiu o marido com um único golpe de faca, acertando as costas e o pescoço da vítima, que morreu no local.
A atual companheira de Ângelo, que não teve o nome identificado, disse à TV Aratu que Ângelo estava tentando terminar o relacionamento com Eneida para ficar com ela. "Sábado ele conversou comigo: 'Amor, eu estou resolvendo tudo. Ela não está mais aqui, ela só vai pegar a televisão dela e ir embora'. A gente só estava esperando ela pegar a televisão da casa dele e ir embora, mais nada".
Na entrevista, a mulher ainda afirmou que nunca ouviu falar de que Ângelo agredia Eleilda. Na porta da Central de Flagrantes, outras duas ex-mulheres da vítima esperavam a decisão da juiza nesta manhã. Ao repórter Fábio Gomes, elas comentaram que nunca sofreram agressões por parte da vítima, porém, concordam que já foram traídas.
Sem se identificar, a irmã do homem frisou: "Ele gostava de namorar. Todas as mulheres sabiam disso, todas elas foram traídas. Mas, quando não deu certo, chegou e largou, foram viver a vida delas. Por que ela [Eleilda] não fez o mesmo? Agora, tirou a vida do meu irmão sem necessidade. Destruiu a nossa família. Não aguento isso".
De acordo com o advogado da acusada, Danilo Almeida, Eleilda nunca respondeu a um processo até então. "Nós vamos fazer um habeas corpus para tentar restabelecer a liberdade dela, uma vez que ela já foi vítima. Do outro lado, também tem uma pessoa, uma pessoa que sofria violência doméstica no âmbito da Maria da Penha, uma pessoa que era coagida, era obrigada a ter relações sexuais. Ela não queria esse resultado, ela fez isso para se defender".
Após a audiência, Eleilda foi encaminhada para a Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.
Acompanhe nossas transmissões ao vivo no www.aratuon.com.br/aovivo. Nos siga no Instagram, Facebook e Twitter. Quer mandar uma denúncia ou sugestão de pauta, mande WhatsApp para (71) 99940 - 7440. Nos insira nos seus grupos!