Com passarela caindo aos pedaços e sem passeio, pedestres de Camaçari se arriscam: ”é ser assaltada na passarela ou atropelada”
O equipamento é feito de andaimes e está com a estrutura oxidada, além de madeiras quebradas servindo de apoio, chão rachaduras no chão, até uma casa de cupim foi encontrada no corrimão, além da falta de iluminação no equipamento.
Moradores da região de Catu de Abrantes, em Camaçari, na região metropolitana de Salvador, têm enfrentado um grande problema para se locomoverem na região. A falta de mobilidade urbana, mais especificamente a falta de manutenção nos equipamentos, colocam a vida das pessoas em risco.
A equipe da TV Aratu foi chamada pelos moradores para conferir a situação de uma passarela na região. O equipamento é feito de andaimes e está com a estrutura oxidada, além de madeiras quebradas servindo de apoio, rachaduras no chão e até uma casa de cupim no corrimão, somado a falta de iluminação no equipamento.
Morador de Catu de Abrantes, Eliseu relatou que essa situação já tem mais de 3 anos. Inclusive, ele já tentou contato com a prefeitura, enviou fotos e vídeos da passarela, mas não obteve resposta. Durante a reportagem, em conversa com pessoas que passavam pelo local, a sensação de insegurança era frequente
Dona Terezinha, de 78 anos, afirmou que não há iluminação no local e que “à noite fica um breu”. Ela se queixa que o ponto de ônibus, localizado perto da passarela, não tem estrutura e de noite as pessoas ficam mais vulneráveis pela falta de luz. Já a vizinhaJuliana disse que o jeito é fazer uma difícil escolha: “o negócio é arriscar ser assaltada na passarela ou tentar atravessar as quatro pistas e ser atropelada.”
Para além do problema com a passarela, um outro problema foi identificado: não existe passeio para os pedestres transitarem. Deste modo, quando a população sai da passarela tem que dividir o espaço no meio da rua com os carros que trafegam em alta velocidade. Além disso, a população reclama que não tem transporte público para as ruas internas. E, para acessá-las, é preciso passar por dentro de um terreno privado.
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