Família registra denúncia de morte de recém-nascido em maternidade de Salvador
O caso aconteceu na maternidade Professor José Maria Magalhães Netto, no bairro do Pau Miúdo, em Salvador
ilustrativa/ Pexels
A morte do recém-nascido Samuel Ricardo Souza Bastos, de 2 meses, que teria falecido após ter leite materno injetado em seu acesso venal, foi registrado por sua família na Polícia Civil. O caso aconteceu na maternidade Professor José Maria Magalhães Netto, no bairro do Pau Miúdo, em Salvador.
O erro teria ocorrido após uma técnica de enfermagem se confundir no momento de aplicar a medicação no menor. Samuel Bastos recebia medicamentos na veia e se alimentava por meio de sonda. De acordo com familiares, o bebê estava internado na unidade há um mês porque nasceu com cardiopatia.
Ele havia realizado uma cirurgia no Hospital Ana Nery e voltou e, em seguida, para a maternidade para se recuperar do precedimento cirúrgico. Ele estava sendo acompanhado na unidade pela mãe, identificada como Naiane Rocha. No domingo (18/6), ela teria precisado ir em casa e, um tempo depois, quando ainda estava fora de casa, recebeu uma ligação do hospital que informou que seu filho havia passado mal.
Ainda no domingo, a mãe foi comunicada que a técnica de enfermagem tinha se confundido e aplicado a alimentação no acesso central da criança e o estado era grave. Ainda de acordo com a família, eles foram informados que a funcionária havia sido demitida no mesmo dia.
Na manhã de segunda-feira (19/6), os familiares do bebê receberam a informação de que um funcionário da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital teria vazado a informação da morte de Samuel. O óbito foi confirmado pela assistente social da unidade depois que a família a procurou.
O que diz a Sesab
A Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) informou que a maternidade está profundamente consternada com o falecimento do bebê, "sem palavras para expressar todo pesar e tristeza que acomete toda a equipe de profissionais". A instituição também se solidarizou e se colocou à disposição dos familiares, para prestar esclarecimentos públicos.
Posicionamento da maternidade
A diretoria da maternidade também divulgou uma nota em que disse lamentar profundamente o "erro técnico" que levou a morte de Samuel Barros.
"A maternidade era uma referência de atendimento para mãe e bebê, desde a gestação, onde sempre receberam todos os cuidados com muito zelo e responsabilidade", afirmaram.
A unidade de saúde informou, ainda, que todos os fluxos e protocolos da unidade estão sendo revistos e repassados junto às equipes, que também passará por treinamentos e capacitações, para seguir com a conduta de prestação de serviço de excelência. A diretoria informou ainda estar à inteira disposição dos familiares para acolhimento e devidos esclarecimentos.
LEIA MAIS: Bebê de dois meses morre após ter leite materno injetado na veia em Salvador; enfermeira é afastada
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O erro teria ocorrido após uma técnica de enfermagem se confundir no momento de aplicar a medicação no menor. Samuel Bastos recebia medicamentos na veia e se alimentava por meio de sonda. De acordo com familiares, o bebê estava internado na unidade há um mês porque nasceu com cardiopatia.
Ele havia realizado uma cirurgia no Hospital Ana Nery e voltou e, em seguida, para a maternidade para se recuperar do precedimento cirúrgico. Ele estava sendo acompanhado na unidade pela mãe, identificada como Naiane Rocha. No domingo (18/6), ela teria precisado ir em casa e, um tempo depois, quando ainda estava fora de casa, recebeu uma ligação do hospital que informou que seu filho havia passado mal.
Ainda no domingo, a mãe foi comunicada que a técnica de enfermagem tinha se confundido e aplicado a alimentação no acesso central da criança e o estado era grave. Ainda de acordo com a família, eles foram informados que a funcionária havia sido demitida no mesmo dia.
Na manhã de segunda-feira (19/6), os familiares do bebê receberam a informação de que um funcionário da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital teria vazado a informação da morte de Samuel. O óbito foi confirmado pela assistente social da unidade depois que a família a procurou.
O que diz a Sesab
A Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) informou que a maternidade está profundamente consternada com o falecimento do bebê, "sem palavras para expressar todo pesar e tristeza que acomete toda a equipe de profissionais". A instituição também se solidarizou e se colocou à disposição dos familiares, para prestar esclarecimentos públicos.
Posicionamento da maternidade
A diretoria da maternidade também divulgou uma nota em que disse lamentar profundamente o "erro técnico" que levou a morte de Samuel Barros.
"A maternidade era uma referência de atendimento para mãe e bebê, desde a gestação, onde sempre receberam todos os cuidados com muito zelo e responsabilidade", afirmaram.
A unidade de saúde informou, ainda, que todos os fluxos e protocolos da unidade estão sendo revistos e repassados junto às equipes, que também passará por treinamentos e capacitações, para seguir com a conduta de prestação de serviço de excelência. A diretoria informou ainda estar à inteira disposição dos familiares para acolhimento e devidos esclarecimentos.
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