Golpe do Pix: Defesa diz que inquérito viola Constituição e afirma que indiciados serão absolvidos
Repórter e editor são investigados pelo suposto envolvimento em um esquema que desviava doações feitas por telespectadores da TV Itapoan
O advogado de defesa do repórter Marcelo Castro e do editor Jamerson Oliveira, Marcus Rodrigues, emitiu nota nesta terça-feira (20/6) após a Delegacia de Repressão aos Crimes de Estelionato por Meio Eletrônico (Dreof) indiciar criminalmente os dois por estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
No comunicado, Rodrigues afirmou que o inquérito policial violou princípios constitucionais e processuais penais. "A verdade será novamente produzida em sede judicial, onde acreditamos fielmente na absolvição [de Marcelo e Jamerson]", escreveu o advogado.
Os dois indiciados são ex-funcionários da TV Itapoan, filiada baiana da Record, e investigados pelo suposto envolvimento em um esquema que desviava doações feitas por telespectadores para ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Na nota da defesa, Rodrigues também defende que as declarações da polícia não condizem com o que realmente aconteceu e nem com a versão dos indiciados. O inquérito policial ainda não foi concluido e, quando finalizado, deve ser encaminhado ao Ministério Público, que pode ou não acatar as provas e abrir investigação sobre o caso.
Veja o comunicado completo da defesa de Marcelo e Jamerson:
LEIA MAIS: Golpe do pix: suspeitos são indiciados por estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro
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No comunicado, Rodrigues afirmou que o inquérito policial violou princípios constitucionais e processuais penais. "A verdade será novamente produzida em sede judicial, onde acreditamos fielmente na absolvição [de Marcelo e Jamerson]", escreveu o advogado.
Os dois indiciados são ex-funcionários da TV Itapoan, filiada baiana da Record, e investigados pelo suposto envolvimento em um esquema que desviava doações feitas por telespectadores para ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Na nota da defesa, Rodrigues também defende que as declarações da polícia não condizem com o que realmente aconteceu e nem com a versão dos indiciados. O inquérito policial ainda não foi concluido e, quando finalizado, deve ser encaminhado ao Ministério Público, que pode ou não acatar as provas e abrir investigação sobre o caso.
Veja o comunicado completo da defesa de Marcelo e Jamerson:
"Infelizmente as declarações proferidas pela Autoridade Policial, sem o cunho formal, não representam integralmente a complexidade dos fatos, tampouco a verdade apresentada pelos os meus clientes desde o princípio. Impende ressaltar que, o Inquérito Policial é um ato precário e administrativo, onde garantias e princípios constitucionais e processuais penais são relativizados e violados, e por tais motivos não produz provas, apenas elementos de informação. Pelo exposto, a Defesa aguardará o encaminhamento do feito ao Ministério Público, e caso passe pelo crivo da Douta Promotoria, a verdade será novamente produzida em sede judicial, onde acreditamos fielmente na absolvição".
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