Mãe diz que viu policiais matarem homem dentro do Hospital Eládio Lasserre; "era trabalhador"
A mulher, que não se identificou por medo, denunciou ainda conivência de funcionários da unidade médica com o crime.
A mãe de Wellington Santos Piedade, morto a tiros dentro do Hospital Eládio Lasserre, no bairro de Cajazeiras, em Salvador, acusa policiais militares pelo crime. A declaração foi dada na manhã desta segunda-feira (9/5), horas após o homicídio. A vítima estava em uma cadeira de rodas quando foi surpreendida por dois homens armados.
"Ontem ele estava comigo, Dias das Mães. Ele foi comprar cerveja e, daqui a pouco, estava baleado e trouxemos para cá. Eu vi os policiais matarem meu filho aí dentro. Eu vi com meus próprios olhos. Tem uma cápsula de bala aqui e meu filho é trabalhador, então eu quero Justiça", disse, durante entrevista ao Grupo Aratu.
A mulher, que não se identificou por medo, denunciou ainda conivência de funcionários da unidade médica com o crime. "Eu não quero deixar impune. Todo mundo aí no hospital correu, não deram socorro ao meu filho. Depois, eu comecei a gritar. Foi aí que eles vieram, meu filho já estava morto. Foi tudo combinado com eles".
Apuração da reportagem do Aratu On mostra que Wellington tinha 30 anos e morava no bairro de Águas Claras, mesmo local onde, no sábado (7/5), o soldado da Polícia Militar Alexandre Menezes foi morto durante uma troca de tiros. O homem executado no Hospital Eládio Lasserre não tinha passagens pela Polícia Civil.
Ainda no domingo (8/5), antes da execução dentro das instalações do Eládio Lassere, mais dois PMs foram mortos. O crime aconteceu no bairro da Fazenda Grande 2 e aconteceu, por volta das 19h. As vítimas foram Victor Vieira Ferreira Cruz e Shanderson Lopes Ferreira.
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