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Mulher tem casa invadida e é feita de refém no bairro de Tancredo Neves; suspeito fez transmissão ao vivo

Tudo aconteceu após a polícia receber uma denúncia anônima no 190 informando que homens armados estavam comercializando entorpecentes. As equipes se deslocaram até o local, constatando o fato.

Por Moema Bartira

Mulher tem casa invadida e é feita de refém no bairro de Tancredo Neves; suspeito fez transmissão ao vivoilustrativa/PM

Uma mulher de 47 anos foi feita de refém após ter a casa invadida por três suspeitos, no final da tarde de quarta-feira (8/6), na rua Neuza Mendes Barbosa, no bairro de Tancredo Neves, em Salvador. Ela foi libertada por volta das 19h, sem ferimentos, apesar de estar muito abalada.


Tudo aconteceu após a polícia receber uma denúncia anônima no 190 informando que homens armados estavam comercializando entorpecentes. As equipes se deslocaram até o local, constatando o fato.


Ao perceberem a aproximação dos policiais, cerca de 15 homens que estavam envolvidos fugiram, sendo que três deles adentraram uma residência, fazendo uma moradora de refém. Com o cerco policial e a negociação com os suspeitos, a vítima foi liberada e o trio foi preso. Um desses homens é menor de idade e foi encaminhado para a delegacia do menor  infrator.


Mais de 24 policiais militares da Companhia Independente de Policiamento Tático (CIPT) Rondesp Central, da 3ª CIPM e do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq), em operação conjunta, apreenderam duas pistolas calibres 40 e 380, 11 munições de calibre 40, sete de calibre 380, 78 pinos de cocaína, 42 pedras de crack, nove embalagens de maconha e dois celulares.


Os suspeitos e todo o material apreendido foram apresentados à Polícia Civil, onde a ocorrência foi registrada.


Um dos suspeitos de invadir a casa da mulher, de 47 anos, que no momento estava sozinha em casa, chegou a fazer uma transmissão ao vivo na internet, pelas redes sociais, enquanto estava lá dentro. Na ocasião, disse que só se renderia se a família dele estivesse presente, mas acabou se rendendo antes. Populares gritavam na porta da casa orientando os bandidos se deviam se entregar ou não.


Segundo o capitão Diego Castilho, responsável pela operação, essa prática de transmitir e postar nas redes sociais serve para ganhar mídia.


Os moradores da região estão assustados, tem medo de falar com a imprensa e dizem que tem que deixar as portas abertas para que os bandidos usem suas residências como abrigo.


Um senhor afirmou que chegaram muitos policiais armados na rua na noite de ontem e que a operação foi rápida.


A mulher feita de refém teve suporte psicológico, prestou esclarecimentos e já voltou para a residência.




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