Polícia do "banheirão": perfil no Twitter expõe rostos e atos de pessoas que fazem sexo no metrô de Salvador
A página se intitula como um mural de flagrantes e diz ser composta por cinco pessoas que têm como objetivo expor casos de envolvimento LGBTQIA+.
Um perfil criado no Twitter denuncia casos de sexo explícito ocorridos nos banheiros do metrô de Salvador, prática conhecida como "banheirão". A página foi criada no último domingo (21/8) e divulga os rostos e atos dos envolvidos.
A página se intitula como um mural de flagrantes e diz ser composta por cinco pessoas que têm como objetivo expor casos de envolvimento LGBTQIA+. Em sua primeira postagem, a "Fofoca News" promete expor diversos vídeos de homens se relacionando de forma explicita nas estações.
Em uma das imagens, que não serão reproduzidas por conta do ao alto teor pornográfico, um homem aparece em pé, enquanto um outro rapaz protagoniza o sexo oral. Toda a ação é filmada de dentro de uma cabine, e os envolvidos se encontram no meio do banheiro público, sem que nada os atrapalhe.
Em outros registros, que também são postados pela página, mais casais são flagrados em sexo oral, e até anal, dentro das cabines, mictórios, ou nas pias do banheiro.
Na semana de estreia teremos vídeos e transmissões ao vivo dos banheiros da CCR metrô Bahia. Somos uma equipe de 5 pessoas e estaremos atentos aos flagras da soteropolis LGBTQIA+. #salvador #gay #banheirometro #banheiroccr
— fofoca news (@fofocagayssa) August 21, 2022
Ainda segundo os "policiais do banheirão", existem novas imagens que ainda serão divulgadas.
CASOS NÃO SÃO RECENTES
A situação do "banheirão" já foi denunciada por várias vezes pelo Grupo Aratu desde 2021. Em uma das reportagens, preservativos encontrados em uma das estações de metrô abriram o alerta.
Em junho, um ex-segurança da CCR Metrô Bahia, empresa que administra o sistema, abriu o jogo. "Trabalhei no metrô e via coisas terríveis, que não tenho nem como relatar. Por várias vezes, idosos e até mesmo crianças vinham nos procurar para falar que tinham essas questões no banheiro. Eram diversas vezes ao dia", disse.
O ex-funcionário ainda alertou pata a existência de uma rede de comunicação em que os participantes compartilham informações sobre o horário com menor movimento nas estações.
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