Soldado Corrêa tem prisão decretada pela PM e diz que a decisão tem 'teor político'
O influenciador teve a prisão decretada por 30 dias, após posicionamento em entrevista de podcast
TV Aratu
O soldado e influenciador Corrêa teve a prisão decretada por 30 dias pela Polícia Militar da Bahia, após se posicionar durante uma entrevista em um podcast, na qual afirmou: "se alguém mexer com minha família, que se 'foda' a lei".
O caso chegou a ser arquivado pela Corregedoria da instituição, que o considerou inocente, mas o comandante-geral da PM, o coronel Paulo Coutinho, determinou a prisão administrativa do soldado, que está de atestado médico até o dia 25 de outubro.
Corrêa afirmou que a medida está sendo adotada porque a Corregedoria entendeu que suas palavras indicavam que ele desrespeitaria as leis no futuro, caso a situação mencionada ocorresse: "Estou sendo julgado por uma fala sobre algo que não aconteceu. A Justiça no Brasil funciona assim, mas a gente sabe que o teor disso é político".
Mesmo assim, apesar de sua discordância, ele deverá cumprir a ordem e se entregar ainda hoje. A medida acontece no dia do aniversário da filha de Corrêa, nesta segunda-feira (14/10).
Ele disse, ainda, que está com a "cabeça tranquila". Corrêa vai se apresentar na 40ª CIPM, no Nordeste de Amaralina, de onde será conduzido ao Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador.
https://www.youtube.com/watch?v=-YbsZtfNXQM
A Polícia Militar da Bahia (PMBA) vem a público esclarecer as informações distorcidas divulgadas por um político do município de Lauro de Freitas a respeito da punição disciplinar imposta ao Soldado Correia. A referida autoridade, ao criticar a decisão tomada pela corporação, demonstra desconhecimento acerca do regulamento disciplinar da PMBA, insinuando, de forma equivocada, motivações políticas na punição aplicada.
O Soldado Correia foi submetido a um Processo Administrativo Disciplinar, com direito à ampla defesa e ao contraditório, sendo assistido por advogado de sua escolha durante todo o processo. A decisão final foi tomada pelo Comandante-Geral da corporação, autoridade máxima que detém o poder decisório sobre todos os feitos investigatórios, podendo, inclusive, discordar da comissão processante caso esta emita um parecer contrário às provas dos autos. No caso específico, a Corregedoria da PMBA não se posicionou pela absolvição do Soldado Correia, ao contrário do que foi afirmado pelo político.
As ações que culminaram na punição do Soldado Correia envolvem uma série de condutas que violam o código de conduta militar. Além de responder a outros feitos investigatórios, o militar fez apologia à letalidade policial sob o pretexto de defender a família, um discurso que é incompatível com os princípios da PMBA, que valoriza a preservação da vida e o uso responsável da força. Adicionalmente, o policial militar desrespeitou publicamente um ministro de Estado, injuriando-o com ofensas graves, chamando-o de "lixo social" e fazendo acusações infundadas e levianas de ligação com traficantes, sem apresentar qualquer prova.
É importante ressaltar que a decisão disciplinar foi pautada exclusivamente nos fatos apurados durante o processo investigatório, conforme o regulamento interno da PMBA e sem qualquer motivação política, reafirmando o compromisso da corporação com a justiça, a ética e o respeito às normas.
A Polícia Militar da Bahia reitera seu compromisso com a legalidade, a imparcialidade e o dever de proteger a sociedade, sempre agindo em conformidade com as leis e com os princípios que regem a nossa instituição.
LEIA MAIS: Processado por ‘rifas’, Soldado Corrêa afirma que atos disciplinares são ‘perseguição’
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O caso chegou a ser arquivado pela Corregedoria da instituição, que o considerou inocente, mas o comandante-geral da PM, o coronel Paulo Coutinho, determinou a prisão administrativa do soldado, que está de atestado médico até o dia 25 de outubro.
Corrêa afirmou que a medida está sendo adotada porque a Corregedoria entendeu que suas palavras indicavam que ele desrespeitaria as leis no futuro, caso a situação mencionada ocorresse: "Estou sendo julgado por uma fala sobre algo que não aconteceu. A Justiça no Brasil funciona assim, mas a gente sabe que o teor disso é político".
Mesmo assim, apesar de sua discordância, ele deverá cumprir a ordem e se entregar ainda hoje. A medida acontece no dia do aniversário da filha de Corrêa, nesta segunda-feira (14/10).
"A gente vive em um país onde o criminoso, se precisar de auxílio médico, vai ter todo o suporte necessário, mas o policial, não, mesmo estando de atestado", declarou o soldado.
Ele disse, ainda, que está com a "cabeça tranquila". Corrêa vai se apresentar na 40ª CIPM, no Nordeste de Amaralina, de onde será conduzido ao Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador.
https://www.youtube.com/watch?v=-YbsZtfNXQM
NOTA DA POLÍCIA MILITAR
A Polícia Militar da Bahia (PMBA) vem a público esclarecer as informações distorcidas divulgadas por um político do município de Lauro de Freitas a respeito da punição disciplinar imposta ao Soldado Correia. A referida autoridade, ao criticar a decisão tomada pela corporação, demonstra desconhecimento acerca do regulamento disciplinar da PMBA, insinuando, de forma equivocada, motivações políticas na punição aplicada.
O Soldado Correia foi submetido a um Processo Administrativo Disciplinar, com direito à ampla defesa e ao contraditório, sendo assistido por advogado de sua escolha durante todo o processo. A decisão final foi tomada pelo Comandante-Geral da corporação, autoridade máxima que detém o poder decisório sobre todos os feitos investigatórios, podendo, inclusive, discordar da comissão processante caso esta emita um parecer contrário às provas dos autos. No caso específico, a Corregedoria da PMBA não se posicionou pela absolvição do Soldado Correia, ao contrário do que foi afirmado pelo político.
As ações que culminaram na punição do Soldado Correia envolvem uma série de condutas que violam o código de conduta militar. Além de responder a outros feitos investigatórios, o militar fez apologia à letalidade policial sob o pretexto de defender a família, um discurso que é incompatível com os princípios da PMBA, que valoriza a preservação da vida e o uso responsável da força. Adicionalmente, o policial militar desrespeitou publicamente um ministro de Estado, injuriando-o com ofensas graves, chamando-o de "lixo social" e fazendo acusações infundadas e levianas de ligação com traficantes, sem apresentar qualquer prova.
É importante ressaltar que a decisão disciplinar foi pautada exclusivamente nos fatos apurados durante o processo investigatório, conforme o regulamento interno da PMBA e sem qualquer motivação política, reafirmando o compromisso da corporação com a justiça, a ética e o respeito às normas.
A Polícia Militar da Bahia reitera seu compromisso com a legalidade, a imparcialidade e o dever de proteger a sociedade, sempre agindo em conformidade com as leis e com os princípios que regem a nossa instituição.
LEIA MAIS: Processado por ‘rifas’, Soldado Corrêa afirma que atos disciplinares são ‘perseguição’
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