Carlinhos Brown se apresenta no Arrastão da Quarta-Feira de Cinzas
Criado pelo cantor Carlinhos Brown, em 1995, o Arrastão da Quarta-Feira de cinzas se tornou um evento tradicional para a despedida do Carnaval
E chegou a vez de Carlinhos Brown desfilar no Arrastão da Quarta-Feira de Cinzas (14/2), em Salvador. O evento, que começou por volta das 9h de hoje, foi aberto por Bell Marques, que foi seguido por Léo Santana e Daniel Vieira, e já está sendo encerrado por Brown.
Criado pelo cantor Carlinhos Brown, em 1995, o Arrastão da Quarta-Feira de cinzas se tornou um evento tradicional para a despedida do Carnaval. Formado por blocos sem cordas, o evento foi inicialmente dedicado aos trabalhadores da festa, mas hoje se tornou atração para os foliões que querem aproveitar até o último momento do Carnaval da Bahia.
ESTATÍSTICAS
O Carnaval de 2024 terminou na manhã desta quarta-feira (14/2), sem registro de morte violenta (homicídio, latrocínio, feminicídio e lesão dolosa seguida de morte) e com 36 foragidos da Justiça capturados com o auxílio do Sistema de Reconhecimento Facial da Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA). A ferramenta, segundo dados da SSP-BA, contabilizou também 11 milhões de foliões nas ruas de Salvador. O balanço final foi apresentado durante coletiva de imprensa.
O titular da SPP, Marcelo Werner, reforçou que o tamanho da festa requer atenção das forças de segurança. “O Carnaval, por ser a maior festa de rua do mundo, é a operação mais complexa que existe em termos de segurança pública no país. E, esse ano, foi o maior dos últimos tempos”, apontou. Segundo Werner, a utilização das câmaras de segurança nos portais de abordagem, com a contagem de pessoas, foi fundamental.
De acordo com a secretaria, no total, incluindo as festas em Porto Seguro e Barreiras, 36 foragidos da Justiça foram localizados pelas câmeras. Eles possuíam mandados de prisão pelos crimes de homicídio, roubo, furto, tráfico de drogas, estupro, associação criminosa e dívida de pensão alimentícia. Em Salvador, ocorreram 34 prisões. O circuito com o maior número de foragidos localizados foi o Dodô (Barra/Ondina). Vinte pessoas com mandados de prisão foram capturadas pela Polícia.
No Osmar (Campo Grande), 10 procurados foram alcançados e, no Batatinha (Centro Histórico de Salvador), três acabaram presos. Fechando a lista, um foragido foi localizado no Carnaval de Cajazeiras, outro no evento em Porto Seguro e o último na folia em Barreiras.
Nos dias de festa, não foram computados homicídios no circuito, uma redução de 100% quando comparado ao ano anterior. As tentativas de homicídio tiveram queda de 50%, com dois casos registrados. Foram contabilizadas ainda 91 ocorrências de lesões corporais.
O número de roubos teve queda de 23,4%, em relação à folia de 2023. Já os furtos registraram alta de 12,5%.
Durante toda a folia, aconteceram sete casos de racismo, 23 casos de violência contra a mulher, dois estupros, cinco casos de importunação sexual e um de LGBTQIAPN+fobia.
PÚBLICO
Cerca de 11 milhões de baianos e turistas curtiram as festas de Carnaval na capital baiana. Os Portais de Abordagem, instalados desde o Fuzuê, com suporte do Reconhecimento Facial, contabilizaram os acessos aos circuitos. O circuito Dodô (Barra/Ondina) teve 6,1 milhões de pessoas, o Osmar (Campo Grande) somou 3,7 milhões de foliões e o Batatinha computou cerca de um milhão de baianos e turistas.
No último dia do Carnaval, a SSP bloqueou o acesso de pessoas no Batatinha, por medida de segurança. Cerca de 200 mil foliões assistiram aos shows no Largo do Pelourinho e nas praças.
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