Estudantes vão pela primeira vez a uma Bienal do Livro; evento em Salvador segue até quarta-feira (1º)
"É a minha primeira vez na Bienal e eu estou apaixonada", contou a estudante Sulamita Ágata, de 16 anos
Estudante Sulamita Ágata é estreante numa Bienal do Livro | Crédito: Ananda Costa
Com espaço infantil, feiras de livros e mesas redondas com autores renomados da literatura brasileira, o primeiro dia da Bienal do Livro 2024, nesta sexta-feira (26/4), lotou o Centro de Convenções Salvador, no bairro da Boca do Rio. Para muitos jovens, essa foi a primeira vez numa Bienal.
Para incentivar a leitura entre jovens, colégios de Salvador levaram a sala de aula para a Bienal, numa excursão pelo evento, que segue até a próxima quarta-feira (1/5). Quem gostou dessa experiência foi a estudante Giovanna Moreira, 15 anos.
Estreante numa Bienal, a aluna, do Colégio Nossa Senhora da Luz, no bairro da Pituba, confessou ter vontade de viver todas as experiências oferecidas pelo evento. "Estou conhecendo escritores e livros que não tinha contato. Está sendo muito legal, estou gostando bastante", relatou a aluna.
A professora de línguas Karen Ayeska, que frequenta a Bienal desde criança, explicou a importância de eventos literários como a Bienal e as festas e feiras literárias para jovens, principalmente com o avanço do meio digital. Formanda em Letras pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), Karen reforça a necessidade de colocar esses estudantes em contato com os livros.
"Eu acho que as crianças estão perdendo esse amor pela leitura, então, eventos como este colocam crianças frente a frente com os livros, com capas chamativas e com autores presentes", disse a professora.
MAIS EVENTOS
Quem também reforça essa ideia é a bibliotecária Mariana Moreira, que trabalha diretamente com crianças e, claro, com livros. A bibliotecária reforçou que a Bahia precisa dar mais atenção aos eventos literários.
"A cidade precisa desses eventos. Sinto que outras cidades recebem mais atenção e a Bienal daqui precisa ser mais vista, ela fortalece a comunidade leitora do estado. É perceptível como os stands estão cheios e como tem muitos jovens comprando vários livros", observou.
A Bienal baiana sofreu, inclusive, um hiato de dez anos sem ser realizada. Foi retomada em 2022, quando bateu recorde de público em um dia de evento. E retornou após dois anos, como é a proposta do evento.
APAIXONADA
A estudante Sulamita Ágata, 16 anos, é um exemplo disso. Aluna do Colégio Estadual Oliveira Britto, no bairro de Cajazeiras, ela visita uma Bienal pela primeira vez na vida, em uma excursão da escola. Sulamita já saiu com três livros do seu gênero favorito, o romance.
As obras foram compradas com o vale-livro que alunos da rede estadual receberam do governo da Bahia. "É a minha primeira vez na Bienal e eu estou apaixonada porque tem muito livro que quero pegar. O governo me deu R$ 50 e já acabou, mas por mim eu pegava mais", disse a estudante.
LEIA MAIS: Foco da Bienal 2024, público jovem é alvo de livrarias e editoras baianas em meio a sucesso de livros digitais
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Para incentivar a leitura entre jovens, colégios de Salvador levaram a sala de aula para a Bienal, numa excursão pelo evento, que segue até a próxima quarta-feira (1/5). Quem gostou dessa experiência foi a estudante Giovanna Moreira, 15 anos.
Estreante numa Bienal, a aluna, do Colégio Nossa Senhora da Luz, no bairro da Pituba, confessou ter vontade de viver todas as experiências oferecidas pelo evento. "Estou conhecendo escritores e livros que não tinha contato. Está sendo muito legal, estou gostando bastante", relatou a aluna.
Estudante Giovanna Moreira está pela primeira vez numa Bienal | Foto: Ananda Costa
A professora de línguas Karen Ayeska, que frequenta a Bienal desde criança, explicou a importância de eventos literários como a Bienal e as festas e feiras literárias para jovens, principalmente com o avanço do meio digital. Formanda em Letras pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), Karen reforça a necessidade de colocar esses estudantes em contato com os livros.
"Eu acho que as crianças estão perdendo esse amor pela leitura, então, eventos como este colocam crianças frente a frente com os livros, com capas chamativas e com autores presentes", disse a professora.
Professora de línguas Karen Ayeska sente que crianças estão perdendo amor pelos livros | Foto: Ananda Costa
MAIS EVENTOS
Quem também reforça essa ideia é a bibliotecária Mariana Moreira, que trabalha diretamente com crianças e, claro, com livros. A bibliotecária reforçou que a Bahia precisa dar mais atenção aos eventos literários.
"A cidade precisa desses eventos. Sinto que outras cidades recebem mais atenção e a Bienal daqui precisa ser mais vista, ela fortalece a comunidade leitora do estado. É perceptível como os stands estão cheios e como tem muitos jovens comprando vários livros", observou.
Bibliotecária Mariana Moreira pede por mais atenção a Bienal baiana | Foto: Ananda Costa
A Bienal baiana sofreu, inclusive, um hiato de dez anos sem ser realizada. Foi retomada em 2022, quando bateu recorde de público em um dia de evento. E retornou após dois anos, como é a proposta do evento.
APAIXONADA
A estudante Sulamita Ágata, 16 anos, é um exemplo disso. Aluna do Colégio Estadual Oliveira Britto, no bairro de Cajazeiras, ela visita uma Bienal pela primeira vez na vida, em uma excursão da escola. Sulamita já saiu com três livros do seu gênero favorito, o romance.
As obras foram compradas com o vale-livro que alunos da rede estadual receberam do governo da Bahia. "É a minha primeira vez na Bienal e eu estou apaixonada porque tem muito livro que quero pegar. O governo me deu R$ 50 e já acabou, mas por mim eu pegava mais", disse a estudante.
LEIA MAIS: Foco da Bienal 2024, público jovem é alvo de livrarias e editoras baianas em meio a sucesso de livros digitais
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