Estado autoriza processo de tornar Beleza Negra como bem cultural imaterial da Bahia
O concurso, assim como a própria construção do Bloco Ilê Aiyê, saiu na frente na luta antirracista na década de 70, em Salvador.
Mateus Pereira/GOVBAO Bloco Ilê Aiyê, neste sábado (13/1), deu início às celebrações oficiais de 50 anos do bloco afro na Bahia. O governador Jerônimo Rodrigues foi ao evento, que aconteceu na sede da entidade, no Curuzu, e prestigiou Larissa Valéria Sá Sacramento, consagrada 'Deusa do Ébano' de 2024. Ela recebeu a faixa de Dalila dos Santos Oliveira, Deusa de 2023.
Ainda no evento, a Noite da Beleza Negra teve autorizado o processo de patrimonialização como bem cultural imaterial do estado da Bahia, através do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), órgão vinculado à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult-BA), em parceria com Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi).
Além de ser porta-voz do Ilê Aiyê no Carnaval de 2024, a Deusa do Ébano acompanhará o bloco em shows nacionais e internacionais até o próximo ano. Os jurados avaliaram estética, dança e conhecimento das candidatas sobre ancestralidade negra. No segundo e terceiro lugar ficaram Lorena Xavier Silveira Bispo e Caroline Xavier de Almeida, respectivamente.
O concurso, assim como a própria construção do Bloco Ilê Aiyê, saiu na frente na luta antirracista na década de 70, em Salvador. A exaltação à beleza das mulheres negras foi uma forma de aproximá-las da memória de rainhas africanas, no lugar da imagem da pessoa escravizada, e retomar uma cultura de valorização da estética negra que havia sido apagada pelo pensamento colonial europeu.
Acompanhe nossas transmissões ao vivo no www.aratuon.com.br/aovivo. Siga a gente no Insta, Facebook e Twitter. Quer mandar uma denúncia ou sugestão de pauta, mande WhatsApp para (71) 99940 – 7440. Nos insira nos seus grupos!
Ainda no evento, a Noite da Beleza Negra teve autorizado o processo de patrimonialização como bem cultural imaterial do estado da Bahia, através do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), órgão vinculado à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult-BA), em parceria com Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi).
Além de ser porta-voz do Ilê Aiyê no Carnaval de 2024, a Deusa do Ébano acompanhará o bloco em shows nacionais e internacionais até o próximo ano. Os jurados avaliaram estética, dança e conhecimento das candidatas sobre ancestralidade negra. No segundo e terceiro lugar ficaram Lorena Xavier Silveira Bispo e Caroline Xavier de Almeida, respectivamente.
O concurso, assim como a própria construção do Bloco Ilê Aiyê, saiu na frente na luta antirracista na década de 70, em Salvador. A exaltação à beleza das mulheres negras foi uma forma de aproximá-las da memória de rainhas africanas, no lugar da imagem da pessoa escravizada, e retomar uma cultura de valorização da estética negra que havia sido apagada pelo pensamento colonial europeu.
Acompanhe nossas transmissões ao vivo no www.aratuon.com.br/aovivo. Siga a gente no Insta, Facebook e Twitter. Quer mandar uma denúncia ou sugestão de pauta, mande WhatsApp para (71) 99940 – 7440. Nos insira nos seus grupos!
