Milhares de fiéis participam da Procissão do Fogaréu em Serrinha
A procissão é reconhecida, desde 2019, Patrimônio Cultural Imaterial do Estado pelo Instituto do Patrimônio Artístico Cultural da Bahia (Ipac)
Joá Souza/GOVBA
Cerca de 10 mil pessoas participaram na última quinta-feira (7/4) da Procissão do Fogaréu, em Serrinha, a 183 km de Salvador. O evento religioso ocorre todos os anos na véspera da Sexta-feira Santa.
A tradição católica, que em 2023 completa 93 anos, percorreu a zona turística Caminhos do Sertão, com 5 km de extensão, levando uma multidão com velas acesas, da Catedral de Serrinha até a Colina de Nossa Senhora de Sant’Ana. Antes do trajeto, a missa do Lava-Pés celebrada pelo bispo da Diocese de Serrinha, Dom Hélio Santos, abriu as celebrações do Tríduo Pascal.
O governador em exercício, Geraldo Jr. (MDB), esteve presente no evento católico. Ele falou sobre a comemoração e aproveitou para divulgar o programa Bahia Sem Gome. “Muita fé e muita devoção. Hoje, na Procissão do Fogaréu, o tema é Fraternidade e Fome. São 33 milhões de brasileiros e de brasileiras, e quase dois milhões de baianas e baianos que estão no mapa da fome. Esse não é um programa do Governo do Estado, é de todos nós. Estamos de mãos dadas contra a fome, porque a fome não espera”, disse.
A procissão é reconhecida, desde 2019, Patrimônio Cultural Imaterial do Estado pelo Instituto do Patrimônio Artístico Cultural da Bahia (Ipac).
HISTÓRIA
Em um cenário de grande seca que marcou o início da década de trinta do século passado, o recém nomeado Padre Carlos Olympio Sylvio Ribeiro, pároco da Freguesia de Serrinha, realizou grandes procissões de penitência rezando pelo fim da estiagem que causava dor e sofrimento ao povo serrinhense. Neste contexto, tem-se início a Procissão do Fogaréu, realizada na quinta-feira da Semana Santa de cada ano.
Durante o percurso, são realizadas diversas paradas com o toque da matraca, o canto do Senhor Deus e meditações. Ao chegar à Colina da Santa, onde há um mirante com uma grande imagem de Senhora Sant’Ana, padroeira da cidade, o bispo faz uma breve homilia unindo o sofrimento de Cristo aos problemas contemporâneos.
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A tradição católica, que em 2023 completa 93 anos, percorreu a zona turística Caminhos do Sertão, com 5 km de extensão, levando uma multidão com velas acesas, da Catedral de Serrinha até a Colina de Nossa Senhora de Sant’Ana. Antes do trajeto, a missa do Lava-Pés celebrada pelo bispo da Diocese de Serrinha, Dom Hélio Santos, abriu as celebrações do Tríduo Pascal.
O governador em exercício, Geraldo Jr. (MDB), esteve presente no evento católico. Ele falou sobre a comemoração e aproveitou para divulgar o programa Bahia Sem Gome. “Muita fé e muita devoção. Hoje, na Procissão do Fogaréu, o tema é Fraternidade e Fome. São 33 milhões de brasileiros e de brasileiras, e quase dois milhões de baianas e baianos que estão no mapa da fome. Esse não é um programa do Governo do Estado, é de todos nós. Estamos de mãos dadas contra a fome, porque a fome não espera”, disse.
A procissão é reconhecida, desde 2019, Patrimônio Cultural Imaterial do Estado pelo Instituto do Patrimônio Artístico Cultural da Bahia (Ipac).
HISTÓRIA
Em um cenário de grande seca que marcou o início da década de trinta do século passado, o recém nomeado Padre Carlos Olympio Sylvio Ribeiro, pároco da Freguesia de Serrinha, realizou grandes procissões de penitência rezando pelo fim da estiagem que causava dor e sofrimento ao povo serrinhense. Neste contexto, tem-se início a Procissão do Fogaréu, realizada na quinta-feira da Semana Santa de cada ano.
Durante o percurso, são realizadas diversas paradas com o toque da matraca, o canto do Senhor Deus e meditações. Ao chegar à Colina da Santa, onde há um mirante com uma grande imagem de Senhora Sant’Ana, padroeira da cidade, o bispo faz uma breve homilia unindo o sofrimento de Cristo aos problemas contemporâneos.
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