Curiosidades

Mulher de Roxo, Vozes do Carmo e Tesouro Perdido: conheça 3 lendas urbanas de Salvador

22 de agosto é o dia do Folclore Brasileiro e nada melhor do que celebrar a data com histórias da capital baiana

Por Da Redação

Mulher de Roxo, Vozes do Carmo e Tesouro Perdido: conheça 3 lendas urbanas de SalvadorCréditos da foto: Divulgação/Adson Brito do Velho

Comemorado no dia 22 de agosto, o Dia do Folclore Brasileiro é conhecido por diversas histórias que são contadas desde crianças, como Saci Pererê, Curupira, Iara, Mula sem Cabeça, entre outras. No entanto, que tal conhecer um pouco sobre as histórias da capital baiana?


Salvador carrega consigo várias lendas urbanas espalhadas por vários bairros, ruas e até pontos turísticos. Por isso, o Aratu On separou três lendas urbanas que fazem parte da história da primeira capital do Brasil. Confira abaixo:


TESOURO DA ARENA FONTE NOVA


[caption id="attachment_129035" align="alignnone" width="600"] Reprodução/Ulisses Dumas[/caption]

Quem vai a Arena Fonte Nova para curtir o show da banda favorita ou, claro, para ver o Bahia ganhar, não imagina a lenda urbana que existe no local desde a década de 1920, quando baianos perdiam o sono imaginando um jeito de encontrar os supostos tesouros escondidos nos subterrâneos do local.


De acordo com a lenda, alguns historiadores soteropolitanos acreditavam que religiosos, ou famílias abastadas, haviam escondido tesouros aos arredores da arena, com o intuito de proteger seu patrimônio durante a invasão holandesa de 1.624. Mesmo com diversas buscas de curiosos e de pesquisadores, nada foi encontrado.


Em 1950, quando o estádio começou a ser construído pelo Governador Otávio Mangabeira, trabalhadores escavaram as terras e plantaram estacas de concreto e ferro para erguer o que conhecemos hoje, a Arena Fonte Nova, que tinha, à época, outra cara, logicamente. Logo, se ainda havia algum tipo de tesouro no local, agora, está escondido para sempre.


*Com informações da Lendas da Bahia no Radar


A MULHER DE ROXO
[caption id="attachment_367746" align="alignnone" width="600"] Divulgação/Adson Brito do Velho[/caption]

Durante mais de 30 anos, entre 1960 e 1997, perambulava pela icônica Rua Chile, no Centro Histórico de Salvador, a Mulher de Roxo, cujo ponto predileto ficava em frente à antiga Casa Sloper, onde vivia pedindo esmolas aos transeuntes que por ali passavam e não aceitava moedas.


Sempre com um vestido roxo e um enorme crucifixo pendurado no pescoço, a figura inusitada despertava curiosidade por onde passava: "Ela transitava no Centro Histórico, na Rua Chile e seus arredores, entre 1960 e 1990", explica o professor e historiador, Rafael Dantas.


O folclore sobre a Mulher de Roxo ultrapassou as barreiras locais e serviu de inspiração para criação de uma música, parceria entre a Banda Cascadura e Pitty, que leva o mesmo nome da figura icônica.


https://youtu.be/sB1X1Py-UyE
+ Mês das Noivas – a história da “Mulher de Roxo”: abandonada no altar, ela perambulava com seu longo vestido em Salvador
VOZ MISTERIOSA DA IGREJA DO CARMO 
[caption id="attachment_143915" align="alignnone" width="600"] Divulgação/Pelourinho Noite e Dia[/caption]

Construída em 1636 e novamente em 1788, quando um incêndio destruiu a obra inicial, a Igreja do Carmo, além de ser um ponto religioso para os cristãos, carrega uma história de lenda urbana.


Há mais de 20 anos, um grupo de jovens se reuniu para jogar bola em frente à igreja, durante a noite e, enquanto o "baba" corria solto, todos ouviram um grito saindo de dentro do templo, pedindo para que fizessem silêncio, mas os jovens não deram muito importância e continuaram jogando.


Minutos depois, eles relataram que os portões da igreja começaram a tremer de forma estrondosa, mesmo sem vento no local. Todos fugiram com medo e sem entender o que havia acontecido.


Dias depois, os rapazes voltaram até o local para ver se aquilo realmente tinha acontecido. Horas mais tarde, a mesma voz pediu para que eles fizessem silêncio, mas, dessa vez, a figura misteriosa havia pintado com tinta branca, nas paredes do templo, a palavra "silêncio".


Os jovens fugiram e, desde então, nunca mais houve relatos daquela voz novamente.


*Com informações da Lendas da Bahia no Radar


LEIA MAIS: Dia do Folclore: veja as principais lendas brasileiras, com uma baiana entre elas


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