Economia

Cesta Básica de Salvador tem pequena redução em abril

Itens como óleo de soja, maçã e frango foram responsáveis pela redução de 0,13% nos valores da cesta básica, em Salvador

Por Lucas Pereira

Cesta Básica de Salvador tem pequena redução em abrililustrativa/Pexels
A Cesta Básica de Salvador teve uma pequena redução em abril deste ano e passou a custar R$ 531,88 - um decréscimo de R$ 0,67, em relação ao valor de março. O preço é calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), com base em 3.561 cotações de preços realizadas em 95 estabelecimentos comerciais (supermercados, açougues, padarias e feiras livres) da cidade.
Foi registrada uma redução de 0,13% no preço geral. Dos 25 produtos que compõem cesta básica da capital baiana, 13 registraram redução nos preços: óleo de soja (-12,73%), maçã (-9,86%), frango (-4,86%), banana-prata (-3,79%), macarrão (-3,16%), cebola (-2,65%), leite (-2,54%), carne de sertão (-2,41%), manteiga (-1,47%), queijo muçarela (-1,05%), linguiça calabresa (-0,97%), café moído (-0,65%) e pão francês (-0,07%).
No que diz respeito ao óleo de soja, a queda no preço foi por causa do volume recorde da produção brasileira. Contribuiu também a desvalorização do dólar frente ao real, que ajudou a baratear a aquisição do grão no exterior. Já o preço da maçã caiu em virtude do aumento da oferta, devido à intensificação da colheita no estado de Santa Catarina, maior produtor brasileiro da fruta. Por sua vez, a queda no preço do frango se deu devido à diminuição da demanda por parte dos setores atacadistas e varejistas.
O tomate se manteve estável, enquanto 11 produtos apresentaram alta: batata inglesa (14,04%), queijo prato (7,76%), ovos de galinha (6,80%), cenoura (5,65%), farinha de mandioca (4,04%), açúcar cristal (1,00%), flocão de milho (0,84%), carne de primeira (0,78%), carne de segunda (0,70%), arroz (0,60%) e o feijão (0,21%).
Nessa conjuntura, dos 25 produtos que compõem a cesta básica em Salvador, o subconjunto dos ingredientes do almoço soteropolitano - feijão, arroz, carnes, farinha de mandioca, tomate e cebola – apresentou redução de 0,29% e foi responsável por 40,68% do valor da cesta.
Já o subgrupo de alimentos próprios da refeição matinal - café, leite, açúcar, pão, manteiga (e/ou queijos) – aumentou 0,02% e foi responsável por 34,87% do valor da cesta no mês de abril de 2023.
Para pagar as despesas com alimentação, o trabalhador soteropolitano gastou 97 horas e 9 minutos, o que equivale ao comprometimento de 44,16% do valor líquido de um salário mínimo de R$ 1.204,35, depois de descontado o valor de 7,50% da contribuição para a Previdenciária Social.
O boletim completo pode ser acessado no anexo ou no site da SEI.
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