Impulsionada pela indústria, economia baiana apresenta crescimento no 1º trimestre de 2022; saiba mais
Em 1 ano, o crescimento baiano foi 1,1% maior que os 1,7% verificados no PIB brasileiro.
O Produto Interno Bruto (PIB) da Bahia apresentou crescimento de 2,8% de 2022 em comparação ao mesmo período do ano anterior, o que representa um valor de R$ 93.282.
Os dados foram apresentados nesta quinta-feira (9/6), em coletiva de imprensa realizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
Na comparação com o 4º trimestre de 2021 – com ajuste sazonal – registrou-se, ainda, crescimento de 1,3%. Os índices no comparativo com os três primeiros meses do ano passado foram puxados, sobretudo, pela indústria, que teve crescimento de 4,9%, seguido pelos setores de serviços (crescimento de 2,5%) e agropecuária (crescimento de 1%).
Em um ano, o crescimento baiano foi 1,1% maior que os 1,7% verificados no PIB brasileiro, segundo dados constatados pelo IBGE e divulgados na última semana. No comparativo entre o primeiro trimestre deste ano e o último de 2021, a diferença é de 0,3%, uma vez que o Brasil registrou crescimento de 1%.
No caso do Brasil, o crescimento foi capitaneado pelo setor de serviços, que representa 70% do PIB do país: 1%. Indústria foi cresceu 0,1% e agropecuária teve recuo de 0,9%.
Dos R$ 93,2 milhões acrescidos na economia baiana, R$53.452 foram registrados pelo setor de serviços, ainda que o crescimento tenha sido menor que o de indústria, que teve saldo de R$21.266 em um ano. No período, a agropecuária registrou alta de R$6.852.
DETALHAMENTO
Na perspectiva baiana, o crescimento industrial foi impulsionado, sobretudo, pelo setor elétrico (15,6%). Além disso, transformação (3,3%) e construção (3,3%) também melhoraram seu desempenho. A extração, contudo, teve recuo de 12,3%. A SEI atribui a queda à queda na produção de petróleo e gás natural.
Dentro dos gêneros da indústria de transformação, a produção de equipamentos de informática teve crescimento de 90,9%. Por outro lado a metalurgia teve o maior recuo: 44,1%.
Entre as atividades de serviço, o setor de transportes teve crescimento de 2,7%, enquanto atividades imobiliárias 2,3% e administração pública 1,4%. O comércio, por sua vez, apresentou decréscimo de 1,5%, puxado pelas seguintes atividades: venda de móveis e eletrodomésticos (24,7%), fornecimento de combustíveis e lubrificantes (-12,7%) e hipermercados, alimentos bebidas e fumo (-5,2%).
Na agropecuária, as maiores altas econômicas vieram do feijão (28,9%), do milho (10%) e do algodão (8,8%). A maior retração aconteceu com o cacau (-12,2%), seguido pelo sorgo (-5,2%) e pela mandioca (-0,6%).
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