Produção industrial baiana tem quarta queda consecutiva em outubro
Setor diminuiu 4,6% em relação a setembro e 7,2% comparado com outubro de 2021
O setor industrial baiano parece estar passando por um mal momento: a produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, registrou queda de 4,6% em relação a setembro. De acordo com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), esta é a quarta queda consecutiva para o grupo.
Em setembro, a queda já havia sido de 1,4%. Se o mês em questão for comprado com outubro de 2021, a diminuição chega a 7,2%. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Por outro lado, considerando o período de janeiro a outubro de 2022, o setor industrial acumulou taxa positiva de 4,2%. No indicador acumulado dos últimos 12 meses, ou seja, de novembro de 2021 a outubro de 2022, o acréscimo foi menor, de 1,1%, em relação ao mesmo período anterior.
OUTUBRO
Comparação apenas o mês de outubro de 2022 e de 2021, oito das 12 atividades pesquisadas assinalaram recuo da produção. O setor de Derivados de petróleo (-9,0%) registrou a maior contribuição negativa, devido à queda na produção de óleo diesel, gasolina e GLP.
Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Produtos químicos (9,5%), Metalurgia (-35,0%), Extrativa (-14,7%), Borracha e de material plástico (-9,8%), Celulose, papel e produtos de papel (-1,1%), Couro, artigos para viagem e calçados (-1,9%) e Bebidas (-3,2%).
O setor de Veículos registrou variação nula no mês, ou seja, não auemntou nem diminuiu. Por sua vez, o segmento de Produtos alimentícios (3,2%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de carnes bovinas frescas e/ou refrigeradas, farinha de trigo e biscoitos e bolachas.
A Bahia também teve resultados positivos nos segmentos de Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (144,3%) e Minerais não metálicos (6,1%).
ANUAL
No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a taxa da produção industrial baiana foi de 1,1%. Isso porque quatro dos 12 segmentos pesquisados tiveram aumento: derivados de petróleo (26,4%), minerais não metálicos (4,7%), equipamentos de informática e produtos eletrônicos (76,2%) e Couro, artigos para viagem e calçados (1,2%).
Entre os oito que caíram, o maior destaque foi na Metalurgia, que registrou queda de 40,0%. Também tiveram resultados negativos as áres de Veículos (-80,7%), Produtos alimentícios (-5,8%), Borracha e material plástico (-10,0%), Extrativas (-9,6%), Celulose, papel e produtos de papel (-3,2%), Bebidas (-8,6%) e Produtos químicos (-0,9%).
COMPARATIVO REGIONAL
No período janeiro a outubro de 2022, Mato Grosso (24,5%), Amazonas (4,5%), Rio de Janeiro (4,2%) e Bahia (4,2%) registraram os maiores avanços no setor. Oito dos 14 locais pesquisados registraram taxa negativa, com destaque para os recuos mais acentuados em Pará (-8,1%), Espírito Santo (-6,7%), Ceará (-4,6%) e Santa Catarina (-3,9%).
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