CBF atribui à Fonte Nova preços altos e público baixo no jogo do Brasil
Principal causa da irritação foi a política de preços dos ingressos, que não é de responsabilidade exclusiva da CBF
Fonte: Edimário Duplat e Matheus Caldas
A Seleção Brasileira enfrentou o Uruguai na Arena Fonte Nova, em Salvador, nesta terça-feira (19), pela 12ª rodada das eliminatórias para a Copa do Mundo, em um empate por 1 a 1. Apesar do retorno da equipe à capital baiana, o público presente de 41 mil torcedores, em um estádio com capacidade para 48.900 pessoas, gerou insatisfação na Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Ao Aratu On, o gerente de Comunicação da CBF, Sérgio Rangel, pontuou que a política de preços dos ingressos não é de responsabilidade exclusiva da entidade. "A definição do preço sai em conjunto com a arena responsável por receber a partida, no caso a Fonte Nova. A CBF entende que a empresa sabe comercializar melhor a própria arena e acata os preços sugeridos", afirmou.
"Na partida de ontem, a CBF fez questão de estipular o preço dos ingressos solidários, que custaram R$ 100, além de 2 kg de alimento não perecível, que resultaram em cerca de 24 mil quilos ou 24 toneladas de alimentos. O setor [norte superior] teve comercializado 12 mil ingressos", acrescentou.
A CBF conseguiu implementar ingressos de um setor a R$ 100, mas não teve sucesso na negociação para o setor mais caro, que foi comercializado a R$ 600, segundo apuração da ESPN. O resultado foi um setor visivelmente vazio, o que desagradou a entidade.
Frustrada com a situação, a CBF decidiu que a seleção só jogará em arenas onde tenha total autonomia para definir os valores dos ingressos.
Nas próximas rodadas das eliminatórias, o Brasil ainda fará três partidas em casa. Contra a Colômbia, no dia 20 de março, pela 13ª rodada, a tendência é que o confronto aconteça em Porto Alegre. Posteriormente, enfrentará o Paraguai, em junho, pela 16ª rodada, e o Chile, em setembro, pela 17ª rodada.
Ao Aratu On, a assessoria de imprensa da Casa de Apostas Arena Fonte Nova afirmou que não irá se posicionar sobre o assunto.
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