'A gente não teve nenhum apoio', diz homem sobre morte de esposa e filha em maternidade
Corpo da criança foi liberado, mas a família ainda busca vaga em cemitério municipal
Segue no Instituto Médico Legal de Salvador o corpo de Laura Valentina, criança que nasceu morta em uma situação que causou polêmica, na última sexta-feira (28), na maternidade Albert Sabin.
Na manhã desta terça-feira (2), a reportagem da TV Aratu esteve na casa de Jefferson Santos, que perdeu a filha e a esposa, Kevelli Barbosa, de 22 anos, horas após o parto.
De acordo com Jefferson, o corpo da filha já foi liberado, mas a família ainda busca vaga em cemitério municipal e enfrenta dificuldades financeiras para enterrar a criança, já que, no sábado, teve também que sepultar o corpo de Kevelli.
O sofrimento pelas perdas não é o único vivido por ele. A falta de uma resposta que justifique a ocorrência das mortes também aflige o pai e marido, nesse momento.
'Em nenhum momento o hospital entrou em contato com a gente […] por parte da maternidade, a gente não teve nenhum apoio, nem do secretário da saúde'.
O caso
Segundo Jefferson, a mulher teve admissão na maternidade com 38 semanas de gestação, com indicação da realização de uma cesárea. Ele relatou que ela era hipertensa e, além disso, a criança era muito grande.
De acordo com Jefferson, por conta da situação, a cesariana havia sido recomendada desde o início da gravidez. Contudo, o pai denuncia negligência do hospital, pois a jovem teve as contrações induzidas, na tentativa de que ela tivesse um parto natural.
Confira a reportagem do Bom Dia Bahia:
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