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Acusados de tentar matar fisioterapeuta com 68 facadas são condenados por júri; saiba mais

O júri foi composto por três homens e quatro mulheres. Os réus Fábio e Alex foram condenados com todas as qualificadoras: feminicídio, motivo torpe, meio cruel e que impossibilitou a defesa da vítima. Vão cumprir pena no regime semi-aberto.

Por Da Redação

Acusados de tentar matar fisioterapeuta com 68 facadas são condenados por júri; saiba maisChico Lopes / TV Aratu

O homem acusado de tentar matar a fisioterapeuta Isabela Oliveira Conde, de 36 anos, e o ex-namorado dela, mandante do crime, foram condenados, na noite desta última segunda-feira (22/8), a 10 anos, 8 meses e 7 dias de reclusão, em regime semiaberto, por tentativa de feminicídio. O júri começou pela manhã, no Fórum Ruy Barbosa, no bairro de Nazaré, em Salvador, e durou mais de 10h.


O júri foi composto por três homens e quatro mulheres. Os réus Fábio e Alex foram condenados com todas as qualificadoras: feminicídio, motivo torpe, meio cruel e que impossibilitou a defesa da vítima. Vão cumprir pena no regime semi-aberto.


O advogado criminalista Levy Moscovits, que representa a vítima, explicou que os acusados vão cumprir pena no regime semiaberto, porque cumpriram mais de três anos da pena.


Ainda segundo o advogado, a tese da defesa dos acusados era de que o júri não aceitasse o feminicídio e concordasse que os réus tentaram apenas lesionar a vítima, sem ter a intenção de matar. No entanto, o júri não aceitou essa tese e os homens foram condenados.


O CASO


O crime ocorreu em 2019 e, na época, Fábio Vieira era namorado de Isabela Oliveira. Já Alex Pereira dos Santos, foi um dos homens acusados de tentar matar a fisioterapeuta. Isabela Oliveira Conde foi golpeada com 68 facadas e perdeu a visão de um dos olhos após o ataque. De acordo com a vítima, o então namorado Fábio Vieira foi pegá-la no trabalho com dois homens no carro e disse que eram amigos dele.


Quando o veículo passava pela Avenida Bonocô, os homens começaram a bater e esfaquear Isabela. A vítima precisou se fingir de morta para sobreviver. Convencidos de que a fisioterapeuta estava morta, os homens a jogaram em uma área de mata da BR-324, no trecho do município de Simões Filho, região metropolitana de Salvador. Ela foi socorrida por pessoas que passavam pelo local e levada para o Hospital do Subúrbio, na capital baiana.


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