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Advogado alega que bolsonarista que matou petista "perdeu a memória"; ele também defende Elize Matsunaga

Ele passou a integrar a equipe de defensores do policial penal denunciado pelo Ministério Público e diz que o atirador não se recorda da ação ocorrida na noite de 9 de julho em Foz do Iguaçu (PR).

Por Da Redação

Advogado alega que bolsonarista que matou petista "perdeu a memória"; ele também defende Elize Matsunagaredes sociais

O advogado do policial penal Jorge José da Rocha Guaranho, flagrado atirando no guarda municipal Marcelo Arruda durante uma festa de aniversário, disse que seu cliente perdeu a memória. Guaranho foi baleado e, após cair no chão, recebeu diversos chutes na cabeça. 


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O criminalista Luciano Santoro também defende Elize Matsunaga, presa por matar e esquartejar o marido, Marcos Matsunaga, executivo da empresa Yoki. Segundo o UOL, ele passou a integrar a equipe de defensores do policial penal denunciado pelo Ministério Público e diz que o atirador não se recorda da ação ocorrida na noite de 9 de julho em Foz do Iguaçu (PR).


O profissional narra visitado Guaranho na última quinta-feira (28/7) no Hospital Ministro Costa Cavalcanti, onde o suspeito está internado em recuperação. Santoro relaciona os chutes sofridos pelo seu cliente após o tiro como potenciadores da gravidade das lesões, que motivaram a abertura de um inquérito paralelo em meio à investigação do assassinato.


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"Ele não tem memória do evento. Chutaram muito a cabeça dele. É um milagre ele ter sobrevivido. Acredito que a recuperação será muito longa e difícil", disse em entrevista ao UOL pelo WhatsApp. "Mas as informações sobre o estado de saúde dele apenas podem ser prestadas pelos médicos. Não tenho a menor qualificação para isso", ponderou.


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No mesmo dia da visita, Santoro assinou um documento encaminhado à Justiça do Paraná em conjunto com os advogados Cleverson Leandro Ortega, Poliana Lemes Cardoso e Carlos Roberto Bento citando a "perda da memória". No documento, eles ainda citam a pendência dos laudos complementares exigidos pela Justiça, como a leitura labial com base nas imagens e a perícia no celular do próprio Guaranho, apreendido pela Polícia Civil do Paraná.


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