Geral

Advogado que não queria devolver criança à mãe desaparece após decisão judicial; "não encontramos meu filho"

Paulo perdeu no Tribunal de Justiça (TJ-BA) o recurso que deu entrada, para tentar derrubar o mandado de busca e apreensão que o obriga a entregar a criança.

Por Da Redação

Advogado que não queria devolver criança à mãe desaparece após decisão judicial; "não encontramos meu filho"Créditos da foto: arquivo pessoal

Catharina Galvão, a mulher que denunciou o ex-companheiro por não deixar ela ver o próprio filho, fez um novo desabafo na manhã desta quarta-feira (21/7) nas redes sociais. De acordo com ela, o advogado Paulo Roberto de Aguiar Valente Junior, 38, prometeu devolver a criança, de três anos, mas não foi localizado durante toda a manhã. 


"Esclarecendo: pela terceira vez tentamentos cumprir o mandado de busca e apreensão do meu filho e não tivemos êxito. Não encontramos o genitor, não encontramos os avós e o mais importante e doloroso: não encontramos o meu filho", escreveu. 


Paulo perdeu no Tribunal de Justiça (TJ-BA) o recurso que deu entrada, para tentar derrubar o mandado de busca e apreensão que o obriga a entregar a criança. “A guarda unilateral é minha. Ele só tinha direito à visita, mas, desde o início, se apossou ilegalmente do meu filho”, disse Catharina ao Aratu On. 


“Tenho medida protetiva contra ele, então não falo com ele, meu contato era com o avô paterno. A gente [família dela] pediu para que ele devolvesse a criança, mas ele me acusou de maus-tratos, o que obviamente não conseguiu provar, porque é mentira”.


PEREGRINAÇÃO


O desespero de Catharina começou no dia 18 de abril, quando a criança deveria voltar para a casa dela após um fim de semana com o pai. Porém, o pequeno não retornou e, na segunda-feira (19/7), ela decidiu expor a situação.


“Não queria chegar a esse ponto de exposição, para preservar o meu filho, mas aguentei até o último minuto e pra mim chega”, escreveu nas redes sociais.


Catharina disse que sempre pedia notícias do filho, mas raramente conseguia. “Só quando ele [Paulo] queria, mandava um ‘ele está bem’”. Foi aí, então, que a família da mãe tentou medidas mais sérias, e no período do São João saiu um despacho judicial de busca e apreensão.


Na ação, o juiz determina que a busca pelo menino seja cumprida com “a presença de força policial”. Há também uma multa de descumprimento de R$ 1 mil por dia. “Acho que ele pensa que está acima da lei”, disse a mãe, destacando que Paulo Roberto é advogado: “não é um leigo”.


Acompanhe todas as notícias sobre o novo coronavírus.


Acompanhe nossas transmissões ao vivo e conteúdos exclusivos no www.aratuon.com.br/aovivo. Nos mande uma mensagem pelo WhatsApp: (71) 99986-0003.


Importante: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do Aratu On.

Tópicos relacionados

Relacionadas

Aratu On

O Aratu On é uma plataforma focada na produção de notícias e conteúdos, que falam da Bahia e dos baianos para o Brasil e resto do mundo.

Política, segurança pública, educação, cidadania, reportagens especiais, interior, entretenimento e cultura.
Aqui, tudo vira notícia e a notícia é no tempo presente, com a credibilidade do Grupo Aratu.

Siga-nos

Nós utilizamos cookies para aprimorar e personalizar a sua experiência em nosso site. Ao continuar navegando, você concorda em contribuir para os dados estatísticos de melhoria. Conheça nossa Política de Privacidade e consulte nossa Política de Cookies.