Aneel divulga ranking de avaliação de distribuidoras no Brasil; veja posição da Coelba
Aneel também divulgou que brasileiro ficou, em média, 10,4 horas sem eletricidade em 2023
A Neoenergia Coelba tem a 13ª pior avaliação entre 29 grandes distribuidoras de energia do Brasil (com mais de 400 mil consumidores). O ranking, feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), foi divulgado neste domingo (17/3).
As companhias são avaliadas com base no tempo médio em que cada unidade consumidora ficou sem energia e no número médio de interrupções ocorridas. Cada empresa tem uma meta estabelecida pela agência reguladora, que avalia se os critérios foram cumpridos.
Somente as distribuidoras com mais de 400 mil consumidores foram avaliadas. Em 2023, a companhia mais bem avaliada foi a CPFL Santa Cruz, que atua no interior de São Paulo. A concessionária com pior avaliação foi a Equatorial Goiás.
Confira o ranking, abaixo, da melhor para a pior classificação. Em alguns casos, houve empate:
• 1: CPFL Santa Cruz;
• 2: Equatorial Pará;
• 3: Cosern;
• 3: Energisa Sul-Sudeste;
• 5: Energisa Tocantins;
• 5: EDP Espírito Santo;
• 5: Energisa Paraíba;
• 8: Energisa Minas Rio;
• 9: CPFL Piratininga;
• 9: RGE;
• 11: Energisa Mato Grosso;
• 12: EDP SP;
• 13: CPFL Paulista;
• 13: Energisa Mato Grosso do Sul;
• 15: Energisa Sergipe;
• 15: Coelba;
• 17: Light;
• 18: Celpe;
• 18: Elektro;
• 18: Enel CE;
• 21: Enel SP;
• 21: Enel RJ;
• 21: Equatorial MA;
• 24: Celesc;
• 25: Copel;
• 27: Neoenergia Brasília;
• 28: CEEE Equatorial;
• 29: Equatorial Goiás.
APAGÕES
Em todo o Brasil, o consumidor ficou 10,4 horas sem eletricidade em 2023, com cinco cortes de fornecimento no ano. Apesar dos diversos apagões, a quantidade é menor que no comparativo com 2022, quando o brasileiro ficou 11,2 horas sem energia e 5,47 cortes de fornecimento, em média, para cada um.
O levantamento representa dado médio, tempo e número de eventos de interrupções divididos pelo total de consumidores.
Segundo a Aneel, houve melhora na qualidade de prestação do serviço entre 2022 e 2023, com redução no tempo médio e na frequência das quedas de energia.
Mesmo com a redução do tempo sem eletricidade, as distribuidoras com níveis altos de interrupção de energia pagaram mais compensações à Aneel no ano passado. Em 2023, as concessionárias pagaram R$ 1,08 bilhão à agência reguladora, contra R$ 765 milhões em 2022.
As compensações são pagas por meio de descontos na conta da luz. Segundo a Aneel, o aumento é consequência do aperfeiçoamento das regras de compensação para destinar mais valores a consumidores com “piores níveis de continuidade”.
*Com informações da Agência Brasil
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