Após fala transfóbica de Isidório, deputada Erika Hilton pede indenização de R$ 3 milhões
Valor é para compensação de danos morais coletivos e, se efetuado, será voltado para centros e entidades de apoio à comunidade LGBTIAPN+
reprodução/Câmara dos DeputadosA deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) entrou com uma ação no Ministério Público Federal (MPF) contra o deputado baiano e pré-candidato à prefeitura de Salvador pelo partido Avante, Pastor Sargento Isidório, pelas falas transfóbicas feitas pelo congressista em uma sessão parlamentar na última terça-feira (19/9). Ela pede uma indenização de R$ 3 milhões.
Erika, que é uma mulher trans, pede a quantia para compensação de danos morais coletivos, além de que o baiano responda pelo crime de transfobia, por "incitar a discriminação e o preconceito contra pessoas trans e travestis" e "por ter assediado, constrangido, humilhado detentoras de cargo eletivo, utilizando-se de menosprezado e discriminação à condição de mulher”.
Através da rede social X (antigo Twitter), Erika declarou que “a indenização coletiva seria para financiar a estruturação de centros, entidades e projetos voltados para o acolhimento e promoção de direitos da comunidade LGBTQIAPN+.
RELEMBRE
Durante uma sessão da Comissão de Previdência, Assistência Social, Adolescência e Família da Câmara, o Pastor Isidório chamou a deputada de “amigo” e afirmou ainda que “homem nasce com binga, portanto, com pinto, com pênis. Mulher nasce com cocota, tcheca, sua vagina. Mesmo com direito à fantasia, homem, mesmo cortando a binga, não vai ser mulher”.
O clima tenso da discussão resultou em tumulto, levando à suspensão temporária da sessão. Ao retornarem aos trabalhos, os deputados concordaram em adiar a votação do projeto de lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo gênero sexual para a próxima semana.
LEIA MAIS: Luiz Mott critica Isidório após fala transfóbica de deputado: ‘Inimigo da população LGBT’
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Erika, que é uma mulher trans, pede a quantia para compensação de danos morais coletivos, além de que o baiano responda pelo crime de transfobia, por "incitar a discriminação e o preconceito contra pessoas trans e travestis" e "por ter assediado, constrangido, humilhado detentoras de cargo eletivo, utilizando-se de menosprezado e discriminação à condição de mulher”.
Através da rede social X (antigo Twitter), Erika declarou que “a indenização coletiva seria para financiar a estruturação de centros, entidades e projetos voltados para o acolhimento e promoção de direitos da comunidade LGBTQIAPN+.
"O dano moral coletivo é categoria autônoma de dano e se caracteriza por lesão grave, injusta e intolerável a valores e a interesses fundamentais da sociedade, independentemente da comprovação de prejuízos concretos ou de efetivo abalo moral."
👉🏾 No nosso caso, a indenização…
— ERIKA HILTON (@ErikakHilton) September 21, 2023
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Durante uma sessão da Comissão de Previdência, Assistência Social, Adolescência e Família da Câmara, o Pastor Isidório chamou a deputada de “amigo” e afirmou ainda que “homem nasce com binga, portanto, com pinto, com pênis. Mulher nasce com cocota, tcheca, sua vagina. Mesmo com direito à fantasia, homem, mesmo cortando a binga, não vai ser mulher”.
O clima tenso da discussão resultou em tumulto, levando à suspensão temporária da sessão. Ao retornarem aos trabalhos, os deputados concordaram em adiar a votação do projeto de lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo gênero sexual para a próxima semana.
Isidório ataca deputada trans em sessão na Câmara: ‘Homem, cortando a binga, não vai ser mulher’.
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Pastor Sargento Isidório (Avante) é pré-candidato a prefeito de Salvador #AratuOn pic.twitter.com/DXK2BC07U1
— Aratu On (@aratuonline) September 20, 2023
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