Bahia quebra sequência negativa e vendas no varejo apontam alta de 2,3%; destaque fica com medicamentos
Apesar do aumento, o total ficou 7,7% menor que janeiro de 2021. Os dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgado nesta quinta-feira (10/3).
O comércio varejista baiano expandiu suas vendas em 2,3% no primeiro mês de 2022, na comparação com o mês anterior, na série livre de influências sazonais (como natal). Os dados, apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgado nesta quinta (10/3), traz uma boa notícia, já que o estado vinha sofrendo sequencia de resultados negativos. A média para o Brasil como um todo, na mesma comparação, foi de 0,8%.
Ainda assim, se comparado ao mês de janeiro do ano passado, as vendas no varejo baiano mantiveram o ritmo de queda ao apresentar a variação negativa de 7,7%. No país, o recuo foi de 1,9%, em relação à mesma análise.
DESTAQUE
Por atividade, em janeiro de 2022, três dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo. O maior crescimento nas vendas foi verificado nos segmentos de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (24,4%).
Depois, aparecem os Livros, jornais, revistas e papelaria (11,9%), seguidos de Outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,2%). Os demais segmentos registraram comportamento negativo: Tecidos, vestuário e calçados (-2,8%), Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-6,0%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-9,4%), Combustíveis e lubrificantes (-19,6%), e Móveis e eletrodomésticos (-30,2%).
No que diz respeito aos subgrupos, as quedas foram ainda mais expressivas. As vendas de Móveis diminuíram 34,1%, a queda nos Eletrodomésticos foi de 29,4%, e o varejo nos Hipermercados e supermercados recuaram em 9,4%.
Para a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento, o maior aumento do mês se justifica pela elevação da procura por medicamentos que elevam a imunidade, considerando a terceira onda da covid-19 e do surto de casos gripais. Na seção outros, a causa seria a característica do ramo em englobar artigos de menor valor agregado – como lojas de departamentos, ótica, joalheria, artigos esportivos, brinquedos. Já em relação aos livros e jornais, o motivo é a um efeito estatístico, já que em janeiro de 2021 o recuo nas vendas desse segmento tinha sido de 60,7%.
COMÉRCIO AMPLIADO
O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo restrito e mais as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção apresentou expansão de 4,4% nas vendas, em relação a janeiro do ano anterior, interrompendo a trajetória de queda registrada nos últimos meses. Nos os últimos 12 meses, a variação acumulada para a Bahia no setor foi positiva de 8,2%.
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