Bispo usa missa para defender manifestantes bolsonaristas do 8 de janeiro: 'Não se tem mais liberdade'

O bispo Dom Adair José Guimarães, da Diocese de Formosa, em Goiás, afirmou durante uma missa no último domingo (20/10) que o Brasil está vivendo uma ditadura. Segundo ele, isso se deve à perseguição a manifestantes bolsonaristas que participaram dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 em Brasília.

“Quando o ímpio governa, o povo geme, e nós estamos sendo governados por ímpios”, disse o bispo, que continuou: “Somos um país mergulhado numa ditadura, onde não se tem mais liberdade, onde temos milhares de pessoas sofrendo com processos sem direito ao contraditório”.

Dom Adair também mencionou o caso de uma manifestante presa após pichar uma estátua da Justiça em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), com os dizeres “perdeu, mané”. Ele questionou: “Como pode uma mãe, por causa de um batom, pegar 17 anos, tendo seus dois filhos pequenos, e não podendo nem ficar presa em casa para cuidar dos filhos?”.

O bispo comparou a situação da manifestante com a prisão da ex-mulher do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral: “A esposa do corrupto do Rio de Janeiro, que pegou 400 e tantos anos de cadeia e já está solto, e ela, que pegou mais de 80 e já está solta por causa dos filhos, esses têm direitos. Hoje, no Brasil, é beneficiado quem é do lado estranho, mas quem defende família, liberdade, religião, fé, propriedade privada, parece que não tem mais direito”.

As declarações de Dom Adair foram compartilhadas em um vídeo pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Veja o vídeo:

- Dom Aldair José Guimarães.
- Presos políticos/crise econômica...
- Diocese de Formosa.
- 20/outubro, Goiás. pic.twitter.com/1FcQTZI9Os

— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) October 22, 2024

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