Caso Marielle: Polícia Federal prende assessor de Brazão e policial militar
As prisões representam um avanço significativo na investigação, que se estende por mais de dois anos
Fruto da delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, que fechou acordo com a força-tarefa que investiga o crime, na manhã desta quinta-feira (9/5), a Polícia Federal executou dois mandados de prisão preventiva em relação ao caso dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Robson Calixto da Fonseca, mais conhecido como "Peixe", assessor do ex-deputado estadual e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Domingos Brazão, está entre os alvos de prisão no Rio de Janeiro. Brazão, já detido desde março como suposto mandante do crime, agora tem um de seus assessores sob custódia da Polícia Federal.
Além de Fonseca, outro mandado de prisão foi expedido contra o policial militar Ronald Paulo Alves Pereira, conhecido como Major Ronald. A PF o identifica como ex-chefe da milícia da Muzema, localizada na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
As prisões representam um avanço significativo na investigação, que se estende por mais de dois anos, desde o brutal assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, ocorrido em março de 2018 no Rio de Janeiro. O caso gerou comoção nacional e internacional, levando à pressão por uma resposta efetiva das autoridades.
As investigações dos homicídios, que foram iniciadas pela Polícia Civil e atualmente também estão sendo feitas pela PF, já resultaram na prisão de dois acusados de executarem os assassinatos, os ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio Queiróz, dos acusados de planejarem o crime, os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, e do delegado de Polícia Civil Rivaldo Barbosa que, segundo as investigações, teria tentado garantir que os irmãos saíssem impunes.
Também já havia sido preso o bombeiro Maxwell Simões Corrêa, acusado de ajudar na destruição de provas do crime.
Com informações da Agência Brasil
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