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Cena do Crime: o baiano que abriu fogo dentro de um shopping pois queria "matar pessoas"

Mateus atualmente cumpre sua pena em Salvador, no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico. O tempo total foi reduzido de 120 anos para 48 anos

Por Lucas Pereira

Cena do Crime: o baiano que abriu fogo dentro de um shopping pois queria "matar pessoas" Créditos da foto: Bia Lago/Aratu On

Nesta terça-feira (20/12), o Aratu On continua com o quadro Cena do Crime, que relembra os casos que mais marcaram a Bahia nos últimos anos. No site e no Instagram (@aratuonline), o jornalista Jean Mendes (@jeanmendesc) traz vídeos - de até dois minutos - que, além de repercutir os fatos, ainda apontam novidades, se houver.


Na edição de hoje, trouxemos o caso do baiano responsável por um atentado dentro de um shopping, em São Paulo. Identificado como Mateus Meira, o então estudante de medicina invadiu uma sala de cinema e atirou em várias pessoas que lá estavam, em novembro de 1999.








De acordo com informações apuradas à época, Mateus morava na capital paulista para dar seguimento aos estudos e, provavelmente, cometeu o massacre por estar sob efeitos de drogas. As vítimas estavam em uma sala de cinema do Morumbi Shopping, assistindo ao filme “Clube da Luta”, protagonizado por Brad Pitt e Edward Norton. Três pessoas morreram durante o massacre: Fabiana Lobão Freitas, Hermé Luiza Jatobá e Júlio Maurício Zeimaitis. Outras cinco pessoas ficaram feridas.


O responsável pelas mortes foi preso no mesmo dia e afirmou ter realizado tal ato por querer matar pessoas. O baiano era conhecido pelo relacionamento complicado com os colegas de curso e pelo comportamento agressivo.


Condenado pelo triplo homicídio, ele foi condenado a 120 anos de prisão, começou a cumprir pena em São Paulo, mas depois foi transferido para Salvador. No Complexo Penitenciário da Mata Escura, Mateus ainda tentou fazer uma outra vítima, seu colega de cela, no ano de 2009. Ele foi absolvido dessa acusação, por ter laudos comprovando seus transtornos mentais. 


Em 2011, ele foi transferido para o Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico. No ano de 2019, cerca de 20 anos após o crime, o Ministério Público solicitou um novo exame psicológico para saber se Mateus poderia ser liberado. À época, ele passava por tratamento contra esquizofrenia. Mateus ainda está preso, cumprindo sua pena, que foi reduzida para 48 anos.


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