Censo aponta que 8 em cada 10 quilombolas sofrem com a falta de saneamento básico
Os dados são de uma pesquisa divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (19/7)
Foto: Mauricio Barbant
Sem acesso a água encanada, esgotamento sanitário ou coleta lixo, mais de 90% dos territórios quilombolas delimitados no país vivem com saneamento básico precário, de acordo com o Censo Demográfico 2022, publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (19/7).
Ainda segundo o Censo, 29,58% de pessoas que moram nas áreas quilombolas não possuíam acesso a nenhum dos três serviços. O número cai para 21,89%, quando considerada toda a população quilombola, enquanto 3% da população brasileira vivia nessas condições.
A pesquisa mostra que em relação ao esgoto sanitário, cerca de 59,45% dos moradores possuem fossa rudimentar ou buraco. Fossa séptica ou fossa filtro não ligada à rede foi a segunda principal forma, para 17,44% dos moradores, seguida por ausência de banheiro e sanitário, para 6,24%. A rede geral chegava a apenas 6,53% dessa população.
ACESSO À ÁGUA
O estudo também aponta que 66,71% dos quilombolas em territórios demarcados possuem água canalizada dentro de suas residências. Esse número sobe para 73,34% quando considerada toda a população quilombola, incluindo aqueles que vivem fora de territórios demarcados. No entanto, esse índice ainda é inferior ao das residências brasileiras em geral, onde 95,14% possuem água canalizada.
COLETA DE LIXO
O acesso ao serviço de coleta de lixo alcança apenas 30% dos quilombolas em territórios delimitados. Mais de 65% dos moradores informaram que a principal forma de descarte dos resíduos foi a queima do lixo no terreno. Apenas 30,49% dos quilombolas disseram ter a coleta direta ou indireta de serviço de limpeza. Quando observado a população brasileira o percentual é 90,89%.
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A pesquisa mostra que em relação ao esgoto sanitário, cerca de 59,45% dos moradores possuem fossa rudimentar ou buraco. Fossa séptica ou fossa filtro não ligada à rede foi a segunda principal forma, para 17,44% dos moradores, seguida por ausência de banheiro e sanitário, para 6,24%. A rede geral chegava a apenas 6,53% dessa população.
ACESSO À ÁGUA
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COLETA DE LIXO
O acesso ao serviço de coleta de lixo alcança apenas 30% dos quilombolas em territórios delimitados. Mais de 65% dos moradores informaram que a principal forma de descarte dos resíduos foi a queima do lixo no terreno. Apenas 30,49% dos quilombolas disseram ter a coleta direta ou indireta de serviço de limpeza. Quando observado a população brasileira o percentual é 90,89%.
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