Companhia aérea repudia caso de transfobia em avião que fez pouso forçado em Salvador
Segundo a Azul, a empresa já entrou em contato diretamente com a cliente para oferecer todo o apoio necessário e esclarecer os fatos
Isis BrokenApós a atriz Isis Broken denunciar que foi vítima de transfobia no voo da Azul que fez um pouso de emergência nesta segunda-feira (30/9), em Salvador, a companhia aérea emitiu uma nota de repúdio contra qualquer forma de discriminação. A artista, que está no ar na novela 'No Rancho Fundo', da TV Globo, afirmou que um dos funcionários da Azul insistiu em tratá-la com pronomes inadequados.
No comunicado, a Azul esclarece que cumpre rigorosamente a legislação brasileira e as regulamentações da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), que permitem o uso do nome social para embarque em território nacional. A empresa também destaca que possui uma página institucional com orientações sobre a inclusão e utilização do nome social, abrangendo seu programa de fidelidade e embarques.
No documento, a companhia não confirma a ocorrência de transfobia, limitando-se a descrever o pouso forçado por questões técnicas e a mencionar os questionamentos da cliente sobre o atendimento recebido. Segundo a Azul, a empresa já entrou em contato com a cliente para oferecer apoio e esclarecer os fatos.
CONFIRA A NOTA NA ÍNTEGRA:
"A Azul Linhas Aéreas informa que repudia e combate todo e qualquer tipo de discriminação, seja por raça, gênero, orientação sexual, religião, ideologia, origem étnica ou diversidade funcional. A Companhia é reconhecida pelos Clientes e no mercado pela sua diversidade, corroborando suas ações e trajetória de respeito não somente na relação com os Clientes, mas também internamente, junto a seus mais de 16 mil Tripulantes em todo o Brasil, inclusive figurando no IDiversa, Índice de Diversidade da B3.
A Companhia esclarece, ainda, que segue rigorosamente a legislação brasileira (Decreto 8.727 / 2016) e as regulamentações da Anac, permitindo o uso do nome social na identificação para o embarque em território nacional, inclusive disponibilizando página institucional no seu website para orientação quanto a inclusão e utilização do nome social no seu programa de fidelidade e embarques nos voos operados pela Azul.
A Cliente em questão embarcou normalmente utilizando seu nome social em Recife, aeroporto de origem do voo, que cumpria o trecho Recife-Galeão quando, por questões técnicas, alternou o pouso para Salvador.
Após o desembarque, a equipe local prestou assistência aos Clientes, de acordo com o previsto na Resolução nº 400 / 2016 da Anac, com a oferta de alimentação a todos que estavam a bordo do voo original. Desta forma, foram confirmados nomes e sobrenomes dos Clientes, para localização no sistema e entrega dos respectivos vouchers. Neste momento, a Cliente passou a questionar o atendimento, que fora feito de forma protocolar, seguindo todos os treinamentos e orientações recebidas para prestar a assistência necessária aos Clientes.
A Azul já efetuou contato diretamente com a Cliente, para oferecer todo auxílio necessário e esclarecer o ocorrido. A Companhia tem como política atender seus Clientes da melhor maneira possível, por meio de um serviço personalizado, com qualidade, eficiência, presteza e principalmente segurança, inclusive já sendo reconhecida por seu público por ter o melhor atendimento na indústria, como a melhor companhia aérea do mundo pelo TripAdvisor Travelers' Choice".
TRANSFOBIA
Em uma publicação no Instagram, a atriz escreveu: “Sofri um ato transfóbico por parte de um dos atendentes da Azul, que insistiu em me tratar pelos pronomes errados, mesmo eu o corrigindo mais de uma vez. Já estava desestabilizada com toda a situação, com medo e aflita, foi um total desrespeito comigo e com todos aqueles que passaram por esse trauma”.
Nos stories, Isis contou que, antes do pouso, as comissárias de bordo estavam chorando. “As aeromoças estavam chorando e mandando os passageiros tirarem os óculos, salto alto, e ficarem em posição de impacto”, escreveu. Segundo o relato da atriz, a aeronave ficou “girando em círculos” e “foram mais de oito voltas”. Veja o vídeo:
LEIA MAIS: Atriz da Globo denuncia transfobia em avião que fez pouso forçado em Salvador
Acompanhe nossas transmissões ao vivo no www.aratuon.com.br/aovivo. Siga a gente no Insta, Facebook e Bluesky. Envie denúncia ou sugestão de pauta para (71) 99940 – 7440 (WhatsApp).
No comunicado, a Azul esclarece que cumpre rigorosamente a legislação brasileira e as regulamentações da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), que permitem o uso do nome social para embarque em território nacional. A empresa também destaca que possui uma página institucional com orientações sobre a inclusão e utilização do nome social, abrangendo seu programa de fidelidade e embarques.
No documento, a companhia não confirma a ocorrência de transfobia, limitando-se a descrever o pouso forçado por questões técnicas e a mencionar os questionamentos da cliente sobre o atendimento recebido. Segundo a Azul, a empresa já entrou em contato com a cliente para oferecer apoio e esclarecer os fatos.
CONFIRA A NOTA NA ÍNTEGRA:
"A Azul Linhas Aéreas informa que repudia e combate todo e qualquer tipo de discriminação, seja por raça, gênero, orientação sexual, religião, ideologia, origem étnica ou diversidade funcional. A Companhia é reconhecida pelos Clientes e no mercado pela sua diversidade, corroborando suas ações e trajetória de respeito não somente na relação com os Clientes, mas também internamente, junto a seus mais de 16 mil Tripulantes em todo o Brasil, inclusive figurando no IDiversa, Índice de Diversidade da B3.
A Companhia esclarece, ainda, que segue rigorosamente a legislação brasileira (Decreto 8.727 / 2016) e as regulamentações da Anac, permitindo o uso do nome social na identificação para o embarque em território nacional, inclusive disponibilizando página institucional no seu website para orientação quanto a inclusão e utilização do nome social no seu programa de fidelidade e embarques nos voos operados pela Azul.
A Cliente em questão embarcou normalmente utilizando seu nome social em Recife, aeroporto de origem do voo, que cumpria o trecho Recife-Galeão quando, por questões técnicas, alternou o pouso para Salvador.
Após o desembarque, a equipe local prestou assistência aos Clientes, de acordo com o previsto na Resolução nº 400 / 2016 da Anac, com a oferta de alimentação a todos que estavam a bordo do voo original. Desta forma, foram confirmados nomes e sobrenomes dos Clientes, para localização no sistema e entrega dos respectivos vouchers. Neste momento, a Cliente passou a questionar o atendimento, que fora feito de forma protocolar, seguindo todos os treinamentos e orientações recebidas para prestar a assistência necessária aos Clientes.
A Azul já efetuou contato diretamente com a Cliente, para oferecer todo auxílio necessário e esclarecer o ocorrido. A Companhia tem como política atender seus Clientes da melhor maneira possível, por meio de um serviço personalizado, com qualidade, eficiência, presteza e principalmente segurança, inclusive já sendo reconhecida por seu público por ter o melhor atendimento na indústria, como a melhor companhia aérea do mundo pelo TripAdvisor Travelers' Choice".
TRANSFOBIA
Em uma publicação no Instagram, a atriz escreveu: “Sofri um ato transfóbico por parte de um dos atendentes da Azul, que insistiu em me tratar pelos pronomes errados, mesmo eu o corrigindo mais de uma vez. Já estava desestabilizada com toda a situação, com medo e aflita, foi um total desrespeito comigo e com todos aqueles que passaram por esse trauma”.
Nos stories, Isis contou que, antes do pouso, as comissárias de bordo estavam chorando. “As aeromoças estavam chorando e mandando os passageiros tirarem os óculos, salto alto, e ficarem em posição de impacto”, escreveu. Segundo o relato da atriz, a aeronave ficou “girando em círculos” e “foram mais de oito voltas”. Veja o vídeo:
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