Entidades jornalísticas baianas lançam programa de combate à violência contra imprensa; entenda
A construção da Rede vai ao encontro da necessidade de conter a escalada de ataques que coloca o Brasil entre as nações mais inseguras para o trabalho jornalístico
Pixabay
Abrindo a programação da 6° Edição do Abril do Jornalista, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia (Sinjorba) e a Associação Bahiana de Imprensa (ABI) lançam na próxima terça-feira (4/4) a Rede de Combate à Violência Contra Profissionais de Imprensa. A criação do coletivo foi anunciada em 31 de janeiro, durante audiência pública que debateu o avanço dos ataques contra a categoria na Bahia. O lançamento acontece no Auditório Samuel Celestino, no edifício-sede da ABI, em Salvador.
A ideia recebeu o aval de instituições como as polícias Civil e Militar (Secretaria da Segurança Pública), Defensoria Pública do Estado (DPE), Secretaria da Justiça e Direitos Humanos da Bahia e Ministério Público Estadual (MPE), representadas na audiência. Também foram convidados a compor o coletivo o Ministério Público do Trabalho (MPT-BA), a Ordem dos Advogados do Brasil – seção Bahia (OAB-BA) e a União dos Municípios da Bahia (UPB).
A construção da Rede vai ao encontro da necessidade de conter a escalada de ataques que coloca o Brasil entre as nações mais inseguras para o trabalho jornalístico. Um cenário documentado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) no relatório “Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil”.
Os números são expressivos: de 99 ocorrências, em 2017, os casos saltaram para 430, em 2021. E, embora tenham apresentado ligeira queda, as agressões continuaram em níveis preocupantes, alcançando, no ano passado, um total de 376 registros.
A Bahia é um microcosmo desse universo. Em 2022, pelo menos 14 jornalistas baianos foram alvo de violência, agravada pela sensação de impunidade. Nestes primeiros meses de 2023, já foram contabilizados ao menos cinco casos no estado e mais de 60 em todo o Brasil. São ataques como o sofrido pela jornalista Tarsilla Alvarindo, em 16 de janeiro, “punidos” com o registro de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), procedimento lavrado em infrações “de menor potencial ofensivo”.
Durante o lançamento, será apresentada a Carta de Princípios da Rede e marcada a primeira reunião de trabalho do grupo.
SERVIÇO
Lançamento da Rede de Combate à Violência contra Profissionais de Imprensa
Data: 4 de abril, 9h30
Local: Associação Bahiana de Imprensa (Auditório Samuel Celestino, 8º andar do Edifício Ranulfo Oliveira, Rua Guedes de Brito, 1, Praça da Sé – Centro Histórico de Salvador)
Acompanhe nossas transmissões ao vivo no www.aratuon.com.br/aovivo. Siga a gente no Insta, Facebook e Twitter. Quer mandar uma denúncia ou sugestão de pauta, mande WhatsApp para (71) 99940 – 7440. Nos insira nos seus grupos!
A ideia recebeu o aval de instituições como as polícias Civil e Militar (Secretaria da Segurança Pública), Defensoria Pública do Estado (DPE), Secretaria da Justiça e Direitos Humanos da Bahia e Ministério Público Estadual (MPE), representadas na audiência. Também foram convidados a compor o coletivo o Ministério Público do Trabalho (MPT-BA), a Ordem dos Advogados do Brasil – seção Bahia (OAB-BA) e a União dos Municípios da Bahia (UPB).
A construção da Rede vai ao encontro da necessidade de conter a escalada de ataques que coloca o Brasil entre as nações mais inseguras para o trabalho jornalístico. Um cenário documentado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) no relatório “Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil”.
Os números são expressivos: de 99 ocorrências, em 2017, os casos saltaram para 430, em 2021. E, embora tenham apresentado ligeira queda, as agressões continuaram em níveis preocupantes, alcançando, no ano passado, um total de 376 registros.
A Bahia é um microcosmo desse universo. Em 2022, pelo menos 14 jornalistas baianos foram alvo de violência, agravada pela sensação de impunidade. Nestes primeiros meses de 2023, já foram contabilizados ao menos cinco casos no estado e mais de 60 em todo o Brasil. São ataques como o sofrido pela jornalista Tarsilla Alvarindo, em 16 de janeiro, “punidos” com o registro de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), procedimento lavrado em infrações “de menor potencial ofensivo”.
Durante o lançamento, será apresentada a Carta de Princípios da Rede e marcada a primeira reunião de trabalho do grupo.
SERVIÇO
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Data: 4 de abril, 9h30
Local: Associação Bahiana de Imprensa (Auditório Samuel Celestino, 8º andar do Edifício Ranulfo Oliveira, Rua Guedes de Brito, 1, Praça da Sé – Centro Histórico de Salvador)
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