"Escritórios do crime" funcionam dentro das penitenciárias da Bahia, diz Sindicato dos Policiais Penais
Na ultima vistoria às celas do Pavilhão 02, onde aconteceu uma rebelião em fevereiro, foram localizadas dezenas de facas e facões, além de carregadores e celulares.
"Escritórios do crime", onde decisões relacionadas ao tráfico de drogas e outras ações são tomadas, funcionam em unidades prisionais da Bahia. A informação foi dada nesta quinta-feira (3/3) pelo presidente do Sindicato dos Policiais Penais, Reivon Pimentel. O grupo reivindica o reconhecimento, pelo Estado, da categoria policial penal.
A declaração foi dada durante o quarto protesto em frente ao Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador. De acordo com Pimentel, os escritórios possuem televisão e outros itens considerados de luxo. Vale lembrar que, no mês de fevereiro, uma rebelião deixou cinco mortos e 18 feridos no Presídio Salvador.
De acordo com o sindicato, a Bahia está entre os quatro estados brasileiros que não possuem a polícia penal para auxiliar no combate ao crime organizado, vetando entradas de itens ilegais nas unidades, contenção e estratégia para evitar rebeliões e conflitos entre facções e possíveis instalações dos escritórios do crime, nas unidades.
A Secretaria da Administração Penitenciária não se manifestou sobre a afirmação.
ASSISTA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA:
Na quarta-feira (2/2), a Polícia Militar fez mais uma vistoria em pelo menos 12 celas do Pavilhão 02 do Complexo Penitenciário Lemos de Brito. Na vistoria, foram apreendidas facas e facões, além de carregadores e aparelhos celular.
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