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Filho de bilionários mortos prometem dar R$ 186 milhões para quem souber informações

Casal tinha 70 e 75 anos e foram mortos asfixiados dentro da própria casa onde moravam

Por Beatriz Bulhões

Filho de bilionários mortos prometem dar R$ 186 milhões para quem souber informaçõesDivulgação/Toronto Police Services

Após os pais, um casal de bilionários, morrerem em circunstâncias misteriosas, o filho está oferecendo dinheiro em troca de pistas: quem informar o que aconteceu na residência deles no Canadá receberá 35 milhões de dóalres, ou cerca de R$ 185 milhões. 


O crime aconteceu há cinco anos e a oferta inicial era de 25 milhões de dólares, mas Jonathon Sherman resolveu oferecer 10 milhões a mais essa semana por conta do aniversário da morte dos pais.


Barry e Honey Sherman, que estavam entre as pessoas mais ricas do Canadá, foram encontrados mortos sentados lado a lado, com cintos amarrados no pescoço e presos à grade da piscina coberta que eles mantinham, em 15 de setembro de 2017. As informações são da CNN e UOL.


Barry, de 75 anos, foi o fundador da farmacêutica Apotex, que valia 3 bilhões de dólares no ano da morte deles, e a esposa, de 70, era famosa por seus projetos filantrópicos. Os corpos foram encontrados por um corretor de imóveis, que visitava o local.


A polícia chegou a pensar na hipótese de suicídio, mas o caso segue em aberto. "Todos os dias desde então têm sido um pesadelo. Estou sobrecarregado com a dor, a perda e a tristeza, e esses sentimentos só aumentam", lamentou Jonathon Sherman, em entrevista à emissora canadense CBC News.


Ele espera que, com a conclusão do caso, não apenas os culpados sejam pegos, como também consiga superar o trauma. "Não será possível seguir em frente até que os responsáveis sejam presos", afirmou ele.


INVESTIGAÇÃO


A polícia afirmou que a morte dos Sherman poderia estar associada com o envolvimento deles em escândalos financeiros. Em um deles, o fundador da Apotex abriu processo contra uma pessoa próxima à família por desvio de US$ 150 mil da empresa.


Segundo a detetive Susan Gomes, não há sinais de arrombamento, mas há indícios de invasão pelas câmeras de segurança, o que sugere que o assassino tinha a chave do imóvel ou era um conhecido do casal.


No entanto, as câmeras de segurança da rua identificaram uma pessoa de 1,50 m a 1,70 m, que rondava a casa no dia do crime. A polícia não sabe se era um homem ou mulher. Imagens capturadas pelo sistema de uma casa vizinha registraram o momento em que essa mesma pessoa entrou na propriedade dos Sherman e permaneceu lá por muito tempo. 


"Não conseguimos determinar qual era o propósito desse indivíduo na vizinhança. Com base nessas evidências, estamos classificando esse indivíduo como suspeito", explicou Susan Gomes.


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