Hackers atacam rede do STJ, mas crime é detectado e interrompido
Em novembro de 2020, o tribunal já havia sofrido um dos maiores ataques cibernéticos registrados
Créditos da foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Hackers tentaram invadir a rede do Superior Tribunal de Justiça (STJ) na última sexta-feira (6/9), com o objetivo de paralisar o sistema. No entanto, o ataque cibernético foi rapidamente detectado e interrompido, sem causar danos aos processos ou dados. A informação foi confirmada pela entidade, em comunicado divulgado neste domingo (8/9).
"O Superior Tribunal de Justiça informa que nesta sexta-feira (6) foi alvo de atividade criminosa cibernética e sofreu uma tentativa de paralisação de seus sistemas. Em questão de poucos minutos, o controle foi totalmente retomado, assegurando o funcionamento dos serviços digitais", registra nota divulgada pelo STJ.
Em novembro de 2020, o tribunal já havia sofrido um dos maiores ataques cibernéticos registrados em instituições de Estado, quando seu sistema foi invadido e "sequestrado", resultando na paralisação de sessões, processos e acessos de servidores e magistrados.
Naquela ocasião, os criminosos exigiram pagamento para liberar a rede, mas o sistema foi restabelecido sem prejuízos. Após esse incidente, o STJ reforçou sua segurança digital e aprimorou seus protocolos.
No ataque recente, o STJ assegurou que não houve prejuízos aos usuários. A Polícia Federal, através de sua área de crimes cibernéticos, está investigando o caso para identificar os responsáveis e os métodos utilizados.
Em abril, a própria Polícia Federal teve seu sistema de emissão de passaportes via internet fora do ar por dias devido a um ataque.
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Naquela ocasião, os criminosos exigiram pagamento para liberar a rede, mas o sistema foi restabelecido sem prejuízos. Após esse incidente, o STJ reforçou sua segurança digital e aprimorou seus protocolos.
No ataque recente, o STJ assegurou que não houve prejuízos aos usuários. A Polícia Federal, através de sua área de crimes cibernéticos, está investigando o caso para identificar os responsáveis e os métodos utilizados.
Em abril, a própria Polícia Federal teve seu sistema de emissão de passaportes via internet fora do ar por dias devido a um ataque.
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