'Hipster da Federal': policial que ficou famoso na prisão de Eduardo Cunha morre baleado no interior de Goiás
O morador da casa de Buritinópolis, que atirou em Lucas, afirmou que estava com a esposa e a filha de três anos quando escutou barulhos ao redor da casa e uma pessoa gritando que "havia um demônio" no local.
O policial federal Lucas Valença, que ficou conhecido em 2016, ao escoltar o ex-deputado Eduardo Cunha para a prisão, morreu na noite dessa quarta-feira (2/3). Ele tinha 36 anos e levou um tiro após tentar invadir uma casa na região rural de Buritinópolis, em Goiás.
Segundo informações do Uol, amigos e parentes disseram que Lucas teve um surto psicótico nessa quarta-feira. Ainda não se sabe se ele estava afastado do cargo na Polícia Federal.
No boletim de ocorrência da Polícia Militar (PM), ainda de acordo com a publicação, o morador da casa de Buritinópolis, que atirou em Lucas, afirmou que estava com a esposa e a filha de três anos quando escutou barulhos ao redor da casa e uma pessoa gritando que "havia um demônio" no local.
O morador também disse que Valença desligou o disjuntor de energia e conseguiu arrombar a porta. No escuro, o ele pediu para que o homem fosse embora, mas a movimentação continuou, até que efetuou o disparo contra o invasor, sem saber se tinha acertado. À polícia, o morador alegou ter agido em legítima defesa.
Após religar a energia, o homem percebeu que havia atingido o outro abaixo do peito e ligou para a PM às 23h30, que acionou uma ambulância para prestar socorro médico. A morte de Lucas foi confirmada no local.
O morador não tinha autorização para posse de arma e a espingarda foi recolhida pela polícia. Ele foi encaminhado para uma delegacia, onde prestou depoimento e foi liberado em seguida
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