Imortal: eleita para a Academia de Letras da Bahia, cantora Maria Bethânia ocupa cadeira 18 da entidade, saiba mais
Com longuíssima e exitosa carreira na música, ela sempre foi uma defensora das letras, divulgando em seus espetáculos as obras de escritores famosos.
A cantora Maria Bethânia foi eleita para a Academia de Letras da Bahia, para a cadeira 18, antes ocupada por Waldir Freitas Oliveira. A nova acadêmica será a 5º titular da cadeira cujo patrono é Zacarias de Góes e Vasconcelos.
De acordo com a Academia, com uma longuíssima e exitosa carreira na música, Maria Bethânia sempre foi uma defensora das letras, divulgando em seus espetáculos as obras de nomes como Fernando Pessoa, Clarice Lispector, Sophia de Mello Breyner Andresen, Guimarães Rosa e outros.
Além disso, também escreveu e divulgou textos de sua própria autoria, tendo pontuais incursões na composição. A cantora recebeu da Universidade Federal da Bahia, o título de Doutora Honoris Causa, por sua contribuição à música brasileira.
SOBRE A ARTISTA
Maria Bethânia Viana Teles Veloso, nasceu em 18 de junho de 1946, na cidade de Santo Amaro na Bahia. Maria Bethânia é a sexta filha de José Teles Veloso (Seu Zezinho), funcionário público dos Correios, e da funcionária do lar Claudionor Viana Teles Velloso mais conhecida como "Dona Canô" (1907-2012).
Possui ascendência indígena mais precisamente da etnia pataxó por parte de sua bisavó paterna, negra afro-brasileira e portuguesa, por parte de pai. Seu nome foi escolhido pelo irmão Caetano Veloso, inspirado em uma canção, a valsa "Maria Betânia", do compositor Capiba, então um sucesso na voz de Nélson Gonçalves. Bethânia é membro de uma família de artistas, irmã da escritora Mabel Velloso, do cantor, compositor e poeta Caetano Veloso, e tia dos cantores Belô Velloso e Jota Velloso.
Maria Bethânia é conhecida por sua voz "eloquente", por apresentar-se na maior parte das vezes com cabelos soltos, vestidos longos e descalça. Bethânia raramente dá entrevistas, fator que só ocorre para a divulgação de algum disco. Ela disse à Isto É: "Acho que a minha vida pessoal não interessa. O que eu acho interessante em mim, o que pode servir para a humanidade, está no palco.
Bethânia geralmente não expõe suas opiniões quando se trata de política. Sua voz já foi usada com seu consentimento nas campanhas de Fernando Henrique Cardoso e de Lula. Em 2019, ela criticou o então presidente da república Jair Bolsonaro, após ele ter feito uso do termo "paraíba" para se referir de forma pejorativa aos nordestinos e o veto de recursos para o Maranhão. "Como nordestina, me dói, não gosto que falem mal de minha terra e das minhas pessoas.
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