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Mulheres ganharam 17% menos que os homens em 2022, aponta IBGE

Os dados constam das Estatísticas do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE) 2022 divulgadas nesta quinta-feira (20/6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Por Da Redação

Mulheres ganharam 17% menos que os homens em 2022, aponta IBGEIlustrativa/Pexels

As mulheres representaram 45,3% do pessoal ocupado assalariado no Brasil em 2022, recebendo um salário médio mensal de R$ 3.241,18, enquanto os homens, que representaram 54,7% dos assalariados, receberam R$ 3.241,18, ou seja, um salário 17% maior.


Os dados constam das Estatísticas do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE) 2022 divulgadas nesta quinta-feira (20/6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


“Sob outra perspectiva, ainda destacando essa diferença observada nos salários quando se analisa o sexo, é possível dizer que as mulheres receberam, em média, o equivalente a 85,5% do salário médio mensal dos homens”, diz o analista da pesquisa, Eliseu Oliveira.


As maiores participações de homens foram nos setores de Construção (87,6%), Indústrias extrativas (84,2%) e Transporte (81,7%), enquanto as maiores participações de mulheres foram observadas em Saúde humana e serviços sociais (74,8%), Educação (67,3%) e Alojamento e alimentação (57,2%).


QUEM FEZ NÍVEL SUPERIOR GANHA MAIS


Em análise por escolaridade, verificou-se que 76,6% do pessoal ocupado assalariado não tinha nível superior. O pessoal ocupado assalariado sem nível superior recebeu, em média, R$ 2.441,16 e o com ensino superior, R$ 7.094,17, aproximadamente três vezes mais.


Apenas duas atividades apresentaram maior participação de pessoas com nível superior: Educação (64,3%) e Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (60,6%), Administração pública, defesa e seguridade social (47,4%) completa o ranking dos três setores que mais ocupam pessoas com essa escolaridade.


Já para os ocupados sem nível superior, os setores que mais ocupam são Alojamento e alimentação (96,1%), Agricultura, pecuária, produção florestal e aquicultura (94,1%) e Construção (92,6%).


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