Onda de calor na Bahia: após emitir alerta, Inmet dá recomendações de saúde para quem está em áreas afetadas
Até o início da tarde desta terça (14/11), ainda de acordo com o Inmet, grande risco de incêndios florestais e à saúde, com sintomas como dores de cabeça e doenças pulmonares
Apesar de Salvador não ter sido atingida pela onda de calor que afeta diversos estados do Brasil, principalmente no Sudeste e no Centro-Oeste, dezenas de cidades da Bahia estão sendo afetadas. Os municípios que estão mais sofrendo com o calor estão localizados nas regiões do Centro Norte, Extremo Oeste, Vale São-Franciscano e Centro Sul. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), essas áreas estão em zonas de "perigo" e "grande perigo".
Nesta terça-feira (14/11), os municípios baianos mais afetados são: Abaíra, América Dourada, Angical, Baianópolis, Barra, Barra do Mendes, Barreiras, Barro Alto, Bom Jesus da Lapa, Boquira, Brejolândia, Brotas de Macaúbas, Buritirama, Cafarnaum, Campo Alegre de Lourdes, Campo Formoso, Canápolis, Canarana, Casa Nova, Catolândia, Central, Cotegipe, Cristópilis, Curaçá, Formosa do Rio Preto, Gentio do Ouro, Ibipeba, Ibipitanga, Ibitiara, Ibititá, Ibotirama, Ipupiara, Iraraquara e Irecê. Confira, aqui, as previsões do Inmet para o seu município.
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Até o início da tarde de hoje, ainda de acordo com o Inmet, grande risco de incêndios florestais e à saúde, com sintomas como dores de cabeça e doenças pulmonares. O intenso calor, registrado principalmente no Sudeste e no Centro-Oeste do Brasil, deve continuar ao longo de toda a semana, e a ausência de nuvens no céu torna ainda mais perigosa a exposição à radiação solar. Enquanto a onda de calor durar, as recomendações do Instituto, especialmente para as cidades com baixa umidade, são:
- Beber bastante líquido;
- Evitar atividades físicas, que "são nocivas em tal tempo seco";
- Evitar a exposição ao sol nas horas mais quentes do dia;
- Usar hidratante para pele e umidifique o ambiente;
- Evitar bebidas diuréticas, como café e álcool.
Em caso de necessidade, entre em contato com a Defesa Civil (telefone 199) e o Corpo de Bombeiros (telefone 193).
[caption id="attachment_265904" align="alignnone" width="488"] Imagem: Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet)[/caption]
SENSAÇÃO DE 58,5°C
O Rio de Janeiro registrou, às 9h15 desta terça-feira, a maior sensação térmica desde 2014, de 58,5 graus Celsius (°C). A medição foi feita pela estação do serviço municipal de meteorologia Alerta Rio em Guaratiba, na zona oeste da cidade. No momento, os termômetros marcavam 35,5°C.
Desde a chegada da onda de calor que afeta diversos estados brasileiros, o Rio já havia registrado o dia mais quente do ano no domingo (12), com temperatura de 42,5°C, e sensação térmica de 52 graus na manhã de segunda (13).
O recorde de calor no Rio de Janeiro hoje é o maior desde que o Alerta Rio começou a fazer as medições de temperatura na cidade. O órgão informa que as duas outras maiores sensações térmicas deste ano foram 58,3°C, em 17 de fevereiro, e 58°C, em 4 de fevereiro.
Este ano, a onda de calor chegou em uma época em que, normalmente, a estação chuvosa já está estabelecida, período em que as nuvens funcionam como uma espécie de controle das temperaturas. A ausência dessa defesa, segundo a meteorologista do Inmet Anete Fernandes, potencializa os efeitos do fenômeno climático.
“Quando a gente tem ausência de chuva nesta época do ano, que chamamos de veranico, a ausência de nuvens favorece uma grande incidência de radiação na superfície, que é o que está acontecendo agora. Então, as temperaturas se elevam muito”, explicou.
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