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STF fecha maioria e mantém prisão de suspeitos da morte de Marielle; União Brasil expulsa deputado

Falta apenas o voto do ministro Luiz Fux e a sessão virtual segue ocorrendo nesta segunda-feira

Por Da Redação

STF fecha maioria e mantém prisão de suspeitos da morte de Marielle; União Brasil expulsa deputadoAlerj/Câmara dos Deputados/Linkedin

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) fechou maioria de quatro votos para manter a prisão dos três suspeitos de planejarem o crime e mandarem matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, em 2018. Os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, e o delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa, estão sendo levados para complexo penitenciário da Papuda, região sudeste do Distrito Federal.


Os ministros Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Flávio Dino seguiram o voto do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo, que determinou a prisão preventiva dos três no domingo (24/3). Falta apenas o voto de Luiz Fux. A sessão virtual tem previsão de encerramento às 23h59.


Além do relator, o único a ter apresentado um voto por escrito até o momento foi Dino. Ele escreveu que as prisões preventivas se justificam diante de um “ecossistema criminoso” que teria sido montado dentro do Poder Público para encobrir a autoria do crime.


CHIQUINHO EXPULSO


Deputado federal, Chiquinho Brazão está sem partido após o União Brasil decretar, nesta segunda-feira, a desfiliação do mesmo. “A decisão da Executiva Nacional aponta que Brazão incide em ao menos três condutas ilícitas previstas no artigo 95 do Estatuto: atividade política contrária ao Estado Democrático de Direito, ao Regime Democrático e aos interesses partidários; falta de exação no cumprimento dos deveres atinentes às funções públicas e partidárias e violência política contra a mulher”, explicou a nota do partido.


Ainda no domingo, quando Chiquinho, seu irmão Domingos, que é deputado estadual, e o delegado Rivaldo foram presos pela Polícia Federal, o presidente do UB, Antônio Rueda, havia solicitado abertura do processo de expulsão.


“O União Brasil repudia de maneira enfática quaisquer crimes, em especial os que atentam contra o Estado Democrático de Direito e os que envolvem a violência contra a mulher. A direção do partido manifesta profunda solidariedade às famílias de Marielle e Anderson”, finaliza a nota da legenda.


Por ser deputado, Chiquinho Brazão precisa ainda ter sua prisão analisada pelo plenário da Câmara dos Deputados, que poderá mantê-lo preso ou soltá-lo. De acordo com a Constituição Federal, deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por opiniões, palavras e votos e não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável.


Nessas situações, os autos são remetidos à Câmara ou ao Senado para que a maioria absoluta da Casa (no caso da Câmara, o voto de 257 deputados) decida, em voto aberto, sobre a prisão.


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