'Tio Paulo': defesa de mulher que levou idoso morto para banco pede liberdade condicional
De acordo com o recurso, que ainda será analisado, caso não ocorra a suspensão da prisão, os advogados querem que Erika responda em liberdade durante as investigações
A defesa de Erika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos, presa em flagrante ao levar o tio morto para sacar R$ 17 mil em um banco na última terça-feira (16/4), entrou com um pedido de habeas corpus na quinta-feira (18).
No documento, a defesa alega que Erika tem uma filha de 14 anos que depende de cuidados especiais. “A ora acusada é pessoa íntegra, idônea, de bons antecedentes, não pretende se furtar à aplicação da lei penal, nem atrapalhar as investigações, já que possui residência fixa”.
De acordo com o recurso, que ainda será analisado, caso não ocorra a suspensão da prisão, os advogados querem que Erika responda em liberdade durante as investigações.
AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA
Nesta quinta (18), a juíza Rachel Assad da Cunha decidiu manter a prisão de Erika.
Na decisão, a juíza definiu a ação como “repugnante e macabra” e converteu a prisão em flagrante em preventiva. Além disso, sustentou que a situação não se resume a definir o exato momento da morte, mas, sim, pela situação a qual o idoso estava sendo exposto.
“Ainda que vivo estivesse, era notório que não tinha condições de expressar vontade alguma, estando em total estado de incapacidade.”
A defesa de Érika diz que o idoso de 68 anos chegou vivo ao banco. O caso é investigado pela 34ª DP (Bangu).
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