Criança trans de 12 anos tem casa apedrejada e luta para ser chamada por nome social
Em um dos episódios de violência, a janela da casa onde moram foi quebrada. Há informações de que um pastor evangélico da cidade tem sido o principal instigador das ações de ódio e transfobia contra o garoto trans.
Uma criança trans, moradora da cidade baiana de Poções, localizada a 450 km de Salvador, está sendo alvo de violências e teve sua casa apedrejada por querer ser chamada por seu nome social na escola.
O caso ganhou repercussão após a mãe da criança, Janaína Britto, denunciar que a escola se recusa a usar o nome social. Além disso, diversas ameaças à família estão sendo feitas por moradores da cidade.
Em um dos episódios de violência, a janela da casa onde moram foi quebrada. Há informações de que um pastor evangélico da cidade tem sido o principal instigador das ações de ódio e transfobia contra o garoto trans.
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) solicitou explicações à Secretaria Municipal de Educação no último dia 1º/6, para saber quais medidas estão sendo adotadas para a proteção do estudante ou mesmo se há alguma orientação para as escolas da cidade. O prazo para resposta é de dez dias. O órgão também disse que já iniciou investigações para apurar possíveis crimes cometidos contra a criança e sua família.
De acordo com uma reportagem do jornal Correio, a escola diz que precisa de uma ordem da prefeitura para poder chamar a criança pelo nome social. Porém, desde 2016, há um decreto que autoriza o uso de nome social para menores de 18 anos em instituições de ensino.
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