Dirigindo Hilux, empresário que matou porteiro de boate é preso ao tentar confundir policiais na Bahia
Após a CNH apresentar indícios de falsificação, foi constado que o documento estava com o nome de outra pessoa. Ele usou desse artifício para tentar esconder a verdadeira identidade e ‘lubridiar’ a fiscalização da polícia.
divulgação/ PRF-BAUm homem de 64 anos, suspeito de matar um trabalhador em Goiás, foi preso na manhã deste domingo (21/8), pela Polícia Rodoviária Federal no município de Barreiras, a 872 km de Salvador. Durante a abordagem, ele forneceu nome e Carteira de Habilitação (CNH) falsa para tentar "fugir" da fiscalização e, assim, evitar a prisão.
A equipe contou que estava fiscalizando em frente à unidade operacional da PRF na BR 242, quando deu ordem de parada a uma caminhonete de luxo, modelo Hilux. Quando se aproximaram do carro, os PRFs solicitaram os documentos de identificação dos ocupantes do carro, para que fosse realizada uma consulta detalhada.
O motorista, que não teve a identidade revelada por conta da Lei de Abuso de Autoridade, estava viajando com sua esposa - que passou, junto ao parceiro, algumas informações contraditórias -, e seu filho. Após a CNH apresentar indícios de falsificação, foi constado que o documento estava com o nome de outra pessoa.
De acordo com a PRF, o homem que dirigia a Hilux estava foragido da justiça e também acusado de matar o próprio funcionário no ano de 2002. O crime aconteceu na cidade de Minaçu, em Goiás. Na época, a vítima trabalhava como porteiro em uma casa de shows de propriedade do empresário.
No veículo, foi encontrado arsenal de armas e munições foram encontrados. Foram apreendidas duas pistolas, uma carabina; um revólver; carregadores de munição; mira laser; munições e estojos de munições deflagradas.
Diante dos fatos, foi dada a voz de prisão ao homem, que foi encaminhado à autoridade competente da Polícia Federal de Barreiras. Na delegacia, foi realizado exame de confronto de impressões papilares e emitido o Laudo de Perícia Papiloscópica, confirmando a verdadeira identidade do preso..
Foram acrescentados à ficha criminal do homem, os crimes de uso de documento falso, falsidade ideológica, falsa identidade e porte ilegal de arma de fogo.
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