Mulher que matou marido e filhos envenenados em Ilhéus diz que era agredida pelo marido, afirma delegado
Em entrevista exclusiva ao Aratu On, o delegado Helder Carvalhal acredita que Kelly Mendes Barreto, de 26 anos, responderá por triplo homicídio
Leitor/Aratu On
Parentes e amigos das duas crianças e do pai, mortos por envenenamento no município de Ilhéus, a 454 Km de Salvador, começam a ser ouvidos nesta terça-feira (20/6). As vítimas são Marcos Paulo Mendes Santos (23 anos) e seus dois filhos, Benjamin Cleiton Mendes (4 anos) e Rosemary Mendes Barreto (1 ano e 7 meses). Os três foram envenenados com chumbinho. Em entrevista exclusiva ao Aratu On, o delegado Helder Carvalhal, do Núcleo de Homicídos de Ilhéus, contou que a suspeita, Kelly Mendes Barreto, de 26 anos, dizia sofrer agressões em casa.
"No interrogatório, ela alegou que teria tentado envenenar o marido para cessar as agressões, porém, não existe boletim de ocorrência contra o rapaz", detalhou o responsável pelo caso. Nesta terça, os parentes e amigos da família poderão esclarecer para as autoridades como era a relação entre eles.
Ainda segundo o delegado, a defesa da investigada não deve conseguir fazer valer a tese de que ela não deve responder diretamente pela morte dos filhos. Isto porque, de acordo com Kelly, o objetivo era envenenar o pai das crianças. Elas teriam sido mortas por acidente. "Dolo indireto. Caso eles não fossem alvos, ela deveria, no mínimo, ao perceber que também foi feita a ingestão do chumbinho por parte deles, tentar prestar o socorro", especificou Carvalhal.
Em vídeos, que circularam nas redes sociais, gravados pela investigada, as três vítimas aparecem agonizando. Para o delegado, o material audiovisual também complica a vida da defesa. "Ela disse (no interrogatório) que viu o momento em que os filhos comeram da comida do pai. Os vídeos gravados impedem a defesa de alegar ausência de intenção de matar", contou.
Por meio de nota, a Polícia Militar informou que foi acionada para dar conta dos três corpos, encontrados dentro da residência da família na rua Santa Inês, no bairro de Conquista. O Departamento de Polícia Técnica (DPT) retirou os corpos e os agentes, então, deram início a busca pela suspeita que, após cometer os crimes, deixou o município.
Na noite de domingo (18), ela foi identificada e presa por membros da 68ª Companhia Independente da Polícia Militar (68ª CIPM - Ilhéus/Centro). A mulher foi levada para a 7ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), onde confessou ter matado seu marido e os dois filhos.
A conclusão do inquérito deve acontecer em um prazo de 10 dias, ou seja, a data final para o encerramento vai até a próxima quarta-feira (28/6). Além de Kelly, também foram identificadas as pessoas que teriam comprado o chumbinho para ela, porém, ficou comprovado que eles não sabiam do intenção de uso criminoso e acreditavam que o produto seria utilizado para matar ratos.
"No interrogatório, ela alegou que teria tentado envenenar o marido para cessar as agressões, porém, não existe boletim de ocorrência contra o rapaz", detalhou o responsável pelo caso. Nesta terça, os parentes e amigos da família poderão esclarecer para as autoridades como era a relação entre eles.
Ainda segundo o delegado, a defesa da investigada não deve conseguir fazer valer a tese de que ela não deve responder diretamente pela morte dos filhos. Isto porque, de acordo com Kelly, o objetivo era envenenar o pai das crianças. Elas teriam sido mortas por acidente. "Dolo indireto. Caso eles não fossem alvos, ela deveria, no mínimo, ao perceber que também foi feita a ingestão do chumbinho por parte deles, tentar prestar o socorro", especificou Carvalhal.
Em vídeos, que circularam nas redes sociais, gravados pela investigada, as três vítimas aparecem agonizando. Para o delegado, o material audiovisual também complica a vida da defesa. "Ela disse (no interrogatório) que viu o momento em que os filhos comeram da comida do pai. Os vídeos gravados impedem a defesa de alegar ausência de intenção de matar", contou.
Por meio de nota, a Polícia Militar informou que foi acionada para dar conta dos três corpos, encontrados dentro da residência da família na rua Santa Inês, no bairro de Conquista. O Departamento de Polícia Técnica (DPT) retirou os corpos e os agentes, então, deram início a busca pela suspeita que, após cometer os crimes, deixou o município.
Na noite de domingo (18), ela foi identificada e presa por membros da 68ª Companhia Independente da Polícia Militar (68ª CIPM - Ilhéus/Centro). A mulher foi levada para a 7ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), onde confessou ter matado seu marido e os dois filhos.
A conclusão do inquérito deve acontecer em um prazo de 10 dias, ou seja, a data final para o encerramento vai até a próxima quarta-feira (28/6). Além de Kelly, também foram identificadas as pessoas que teriam comprado o chumbinho para ela, porém, ficou comprovado que eles não sabiam do intenção de uso criminoso e acreditavam que o produto seria utilizado para matar ratos.
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