Interior

Pai de cigana morta no sul da Bahia contesta inquérito e diz 'confiar no juiz' para mudar encaminhamento do caso

Pai da cigana Hyara Flor afirma que suspeitos inicias teriam tido tempo para manipular testemunhas

Por Mateus Xavier

Pai de cigana morta no sul da Bahia contesta inquérito e diz 'confiar no juiz' para mudar encaminhamento do casoBia Lago/Aratu On

O pai de Hyara Flor Santos Alves, adolescente baiana morta acidentalmente com um tiro no pescoço disparado pelo cunhado de 9 anos, Iago "Cigano" afirmou que não concorda com o inquérito policial encaminhado na quinta-feira (10/8) para o Poder Judiciário. Em vídeo postado por Iago nesta sexta-feira (11/8), ele descreditou a versão de "acidente" e disse que já esperava esse resultado.


Segundo Iago, as testemunhas ouvidas pela polícia não foram suficientes e o resultado do inquérito foi parcial. "Já esperava essa atitude do delegado. Três pessoas foram manipuladas, os foragidos [marido e sogro de Hyara] tiveram tempo para isso", detalhou o pai da adolescente.


Ele ressaltou que a familia da vítima está muito triste, sofrendo com o desenrolar do caso e com a situação deflagrada, mas afirmou que acredita numa mudança do caso no julgamento. "Confiamos no juiz, porque acima do delegado tem o Ministério Público e Deus".


Na coletiva de impressa com os delegados Robson Andrade e Paulo Henrique, responsáveis pelo caso, defenderam a lisura do processo policial. "Aproveitamos para ressaltar a ética envolvida na investigação, com processo de lautos de perícia, necrópsica, 16 testemunhas ouvidas. Com isso, coletamos as provas para fechar esse inquérito de forma íntegra.", destacou Paulo Henrique.


RELEMBRE O CASO

Hyara foi morta no dia 6 de julho, com um tiro na nuca, dentro de casa, no município de Guaratinga, no sul da Bahia. Ela chegou a ser socorrida por familiares do marido, mas não resistiu. Os parentes do adolescente alegaram que o disparo teria sido acidental. A família da vítima, por sua vez, creditou a autoria do crime ao marido e ao sogro de Hyara, supostamente por motivo de vingança.


Segundo os familiares, Hyara teria ligado para seu pai um dia antes de ser morta, pedindo para encontrá-lo pessoalmente. Os dois não chegaram a ser ver. Para a família, ela sofria agressões e já teria até sido chicoteada com uma espécie de couro, encontrado pela avó da vítima em seu quarto, após a morte da adolescente.


LEIA MAIS:'Eu matei a Hyara, me matem!’, disse cunhado de 9 anos, logo após tiro acidental


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