Pais de criança morta em hospital de Feira acionam justiça por erros de atendimento
Com um ano e três meses, criança estava com um quadro de febre
divulgação
Os pais de Brayan Bastos Barreto, que morreu na última sexta-feira (26/1), na cidade de Feira de Santana, acionaram a justiça para apuração dos responsáveis pela morte da criança. A família levou o menino para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) após o mesmo não ter sido atendido no Hospital Estadual da Criança (HEC).
Eles alegam que houve omissão por parte do HEC e demora no atendimento da UPA, resultando na morte da criança. Com um ano e três meses, Brayan deu entrada no hospital com um quadro de febre. Segundo os familiares, ele não foi atendido por apresentar 38.4 graus de temperatura, valor abaixo do exigido pelo protocolo da unidade, que é de atender a partir dos 39°C, sendo recomendado que os pais fossem até a UPA.
Ao jornal Correio, o advogado da família informou que solicitou o prontuário médico e que este deve ser entregue até a sexta-feira (2/2). Além disso, a família vai entrar com uma ação contra o estado da Bahia pelas condutas de ambos hospitais.
Já na UPA, Brayan foi medicado via intravenosa e começou a passar mal, tendo ficado pálido e com a boca roxa, preocupando a mãe. Após verificar que o filho não respirava, a mãe chamou por ajuda, mas os enfermeiros da unidade, por " desespero e inexperiência", não conseguiram reanimar a criança, que ainda foi transferida para o HEC, mas sem vida.
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