Interior

Polícia Técnica não identifica violência sexual contra bebê morta na Ilha de Itaparica

Inicialmente, os pais da criança foram apontados pela PC como suspeitos de um suposto abuso sexual, baseado em relatório médico, emitido pela UPA de Vera Cruz

Por Da Redação

Polícia Técnica não identifica violência sexual contra bebê morta na Ilha de Itaparicadivulgação

O Departamento de Polícia Técnica da Bahia não identificou ocorrência de violência sexual praticada contra a bebê de dois meses, identificada como Lara Heloisa Pena da Conceição, na Ilha de Itaparica, Região Metropolitana de Salvador. A informação é da Polícia Civil da Bahia.


Inicialmente, os pais da criança foram apontados pela PC como suspeitos de um suposto abuso sexual, baseado em relatório médico, emitido pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município de Vera Cruz, onde a bebê deu entrada sem sinais vitais. Em seguida, o DPT constatou que não havia indícios da violência.


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Em nota, a PC informou que a 19ª Delegacia Territorial (DT/ Itaparica) segue com as investigações sobre a morte da bebê Lara Heloisa Pena da Conceição, socorrida para UPA de Vera Cruz, na terça-feira (2/1) e, durante apurações do fato, a perícia médica legal realizada pelo DPT não identificou nenhum tipo de violência sexual praticada contra a criança, não sustentando informações iniciais do relatório médico da unidade de saúde, onde a bebê foi atendida.


Ainda de acordo com a PC, a 19ª DT ouviu os familiares da menina, instaurou inquérito regular, segue com mais coleta de depoimentos e outras diligências investigativas para esclarecer as circunstâncias da morte da criança, cuja investigação será complementada também pelos laudos periciais.


PREFEITURA DE VERA CRUZ
Também em nota enviada ao Aratu On, a  Prefeitura de Vera Cruz informou que, em nenhum momento, houve divulgação de laudo sobre as possíveis causas da morte da bebê, que chegou morta à Unidade de Pronto Atendimento de Mar Grande.
Segundo a Prefeitura, o médico, que prestou o atendimento, realizou todos os protocolos estabelecidos e informou, apenas ao DPT, as condições em que a criança se encontrava e as suspeitas em um relatório inicial. A Prefeitura reiterou que é papel do DPT e da polícia as investigações de supostos crimes e a elaboração de laudos periciais.

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