Centro-direita supera esquerda nas eleições de Portugal; extrema-direita cresce no Parlamento
Com a apuração finalizada, a AD contabiliza 79 parlamentares (antes 77), enquanto os adversários somam 77 deputados (eram 120)
Ilustrativa/Pexels
A coligação de centro-direita Aliança Democrática (AD) venceu as eleições para o parlamento em Portugal, neste domingo (10/3). O grupo superou o Partido Socialista (PS), de centro-esquerda, por uma margem pequena.
Com a apuração finalizada, a AD contabiliza 79 parlamentares (antes, tinha 77), enquanto os adversários somam 77 deputados (eram 120). Apesar da disputa, a eleição legislativa, agendada para 2026, mas antecipada pela renúncia do ex-primeiro-ministro António Costa (PS), foi marcada pelo crescimento da extrema-direita.
Através do partido Chega, os extremistas de direita contam com 48 representantes no parlamento português, quatro vezes mais do que contavam até as eleições.
Uma vez que não há uma maioria formada no parlamento, alianças devem ser formadas, de modo que um cenário envolvendo a AD e o Chega é vista como possível. Vale destacar que o ex-primeiro-ministro pertencia ao grupo da esquerda e, com o resultado eleitoral, o novo premier, indicado pelo presidente Marcelo Rebelo de Sousa, deve ser o líder do Partido Social Democrata, que compõem a AD, Luís Montenegro.
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