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Cientistas descobrem enzima que identifica risco de morte súbita de bebês; líder do estudo perdeu filho para a condição

Baixos níveis dessa enzima reduziriam a capacidade de um bebê acordar ou responder ao ambiente.

Por Da Redação

Cientistas descobrem enzima que identifica risco de morte súbita de bebês; líder do estudo perdeu filho para a condiçãoilustrativa/Pixabay

A Síndrome de Morte Súbita Infantil (SMSI), que acomete bebês recém-nascidos aparentemente saudáveis, durante o sono, poderá ser evitada, em breve. Isso é o que indica um estudo feito por pesquisadores australianos. Eles conseguiram identificar um marcador bioquímico no sangue de bebês que morreram em decorrência da SMSI, descoberta importante que deve criar um caminho para intervenções futuras, visando evitar tragédias.


Conforme o estudo, bebês que morreram de SMSI tinham níveis menores de uma enzima chamada Butirilcolinesterase (BChE) - que atua na via de estímulo ao cérebro - pouco depois do nascimento. Baixos níveis dessa enzima reduziriam a capacidade de um bebê acordar ou responder ao ambiente.


A equipe de pesquisadores usou manchas de sangue seco coletadas no nascimento, dentro de um programa de triagem neonatal, para comparar níveis de BChE em 26 bebês que posteriormente morreram de SMSI, além de 41 que morreram de outras causas e outros 655 que sobreviveram.


Quem liderou a pesquisa foi Carmel Harrington, do Hospital Infantil de Westmead, na Austrália, que após perder o próprio filho para a SMSI, há 29 anos, dedicou a carreira a estudar tal condição. Para ele, as descobertas mudam o panorama. Além de dar esperança para o futuro, também trazem respostas para o passado.


"Um bebê aparentemente saudável dormindo e não acordando é o pesadelo de qualquer pai, e até agora não havia absolutamente nenhuma maneira de saber qual bebê passaria por isso”, disse Harrington. "Mas esse não é mais o caso. Descobrimos o primeiro marcador que indica vulnerabilidade antes da morte", disse Harrington, em comunicado.


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